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Semana do Cliente: digitalização impulsiona relacionamento com o consumidor

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Mulher de meia idade usando terminal de autoatendimento no espaço da biblioteca digital, registrando livro, pesquisando e selecionando literatura ou navegando em catálogo. Tecnologias inovadoras em bibliotecas

Estamos na semana do cliente, marcada pelo dia 15 de setembro, que surgiu em 2003 como uma forma de movimentar o comércio. A ideia ganhou força e logo dominou todo o país, transformando a data em uma oportunidade para estreitar laços com clientes e também refletir nas melhores estratégias de atendimento.

Nos últimos anos, um dos principais destaques no relacionamento com o consumidor é a digitalização dos canais, que vem simplificando o processo e permitindo a personalização do atendimento. Neste sentido, um levantamento da KPMG sobre consumo e varejo aponta que 57% dos executivos apontam a transformação digital como pilar fundamental na melhora de resultados.

Mas, você já se deu conta do que mudou nesses últimos anos? Veja abaixo alguns serviços que se transformaram rapidamente:

Serviços Financeiros

Desde o surgimento dos primeiros aplicativos de fintechs, o total de downloads já ultrapassou 1 bilhão em 2024, conforme um levantamento do Bank of America. Atualmente, realizar transações ou contratar produtos financeiros diretamente pelo celular é uma das principais demandas dos consumidores. No mesmo sentido, uma pesquisa da Zendesk revela que 80% dos clientes valorizam a experiência tanto quanto os produtos ou serviços adquiridos.

Nesse contexto, o Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios no Brasil, encontrou uma maneira de revolucionar essa modalidade ao oferecer uma solução digital para suas operações e interação com clientes. “Simplificamos a jornada de acesso ao crédito, concentrando-nos em manter uma conexão consistente com as pessoas. Enquanto as instituições tradicionais oferecem consórcios de forma analógica, nós proporcionamos uma experiência digital e simplificada, permitindo que o cliente monitore e interaja com o produto financeiro escolhido diretamente pelo celular,” explica Eduardo Rocha, CEO do Klubi.

Mercado de aluguéis

O compartilhamento de bens está em alta, impulsionado por plataformas que oferecem acesso a diversos produtos e serviços por meio de aluguéis e assinaturas. De acordo com a PwC, a economia compartilhada deve alcançar US$335 bilhões globalmente até 2025. Esse cenário tem gerado novos modelos de negócios, com startups oferecendo aluguel de itens que variam desde roupas e acessórios até bens de alto valor, sendo tudo isso ofertado em canais digitais, com alta tecnologia para possibilitar o melhor atendimento ao cliente.

Neste contexto, a Turbi surgiu em 2017 buscando oferecer um serviço 100% digital para aluguel de carros, trazendo tecnologias proprietárias para tornar possível que seus clientes tivessem acesso a um carro sem precisar passar pelo balcão de uma locadora. “Fomos pioneiros ao lançar um modelo 100% digital de relacionamento com o cliente na categoria, o que nos permitiu dobrar de tamanho ano a ano e nos tornar uma das maiores locadoras do país”, destaca o Chief Revenue Officer da Turbi, Luiz Bonini.

Setor agrícola

No agronegócio brasileiro, a digitalização já faz parte da rotina do produtor rural brasileiro há algum tempo e vem ganhando espaço cada vez mais. De acordo com a recente pesquisa “A Mente do Agricultor Brasileiro” edição 2024 realizada pela McKinsey, cerca de 70% dos agricultores pesquisados usam o digital em sua jornada de compra atualmente . 

A aquisição de insumos tradicionais e biológicos, de forma online, é algo que vem revolucionando o setor. Por meio dessas plataformas, os agricultores podem consultar insumos agrícolas com diferentes fornecedores, comparar preços, solicitar orçamentos e finalizar pedidos com pagamento seguro e entrega garantida. 

“O cenário do agronegócio é muito competitivo, por isso, entendemos que era preciso nos posicionar como parceiros dos produtores rurais, auxiliando-os a alcançar seus objetivos de forma mais eficiente, sustentável, e tecnológica. Foi com a digitalização e implementação de tecnologia nos processos que a Orbia se tornou a única a oferecer uma solução online completa para este perfil de cliente. A plataforma possui mais de 330 distribuidores para a cobertura nacional de insumos, e mais de 265 mil produtores rurais brasileiros cadastrados na plataforma, chegando a 315 mil somando Argentina, México e Colômbia”, destaca Ivan Moreno, CEO da Orbia.

Transações personalizadas

Em busca de fortalecer o relacionamento com consumidores, diversas empresas têm demandado soluções para personalizar suas estratégias e oferecer uma jornada de pagamento consistente. Neste mercado, a Tuna, fintech que se destaca como um otimizador de pagamentos do mercado que combina serviços integrados e acesso a todos os anti-fraudes e adquirentes disponíveis para seus clientes, vem se destacando com um sistema integrado de orquestração de pagamentos. Com mais de 40 empresas no portfólio, a startup garantiu que a Baw, por exemplo, tivesse aumento de 19% da sua receita com o sistema da fintech, que inclusive opera 100% dos pagamentos do e-commerce da Riachuelo. Outro case de sucesso foi com a Reebok, que com Tuna reduziu sua taxa de chargeback em 88%.

“O diferencial da Tuna está em sua capacidade de criar fluxos personalizados para diferentes tipos de transações, permitindo que empresas ajustem suas operações conforme o perfil de risco e potencial de melhores taxas de aprovação por meio de testes AB. O que possibilita otimizar  pagamentos dos clientes e com mais segurança”, afirma Alex Tabor, CEO da Tuna.