Economia
Setor de serviços cresce 1,0% em setembro com impulso do Rock in Rio
O IBGE divulgou nesta quarta-feira, 13, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que evidencia uma alta de 1,0% no setor de serviços brasileiro em setembro. O resultado positivo vem depois de uma queda de 0,3% no setor em agosto, e é uma retomada do maior patamar histórico. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 2,3% de expansão, e de 2,9% ao longo do ano.
Em comparação anual, com setembro do ano passado, o volume de serviços teve uma alta ainda mais expressiva, de 4,0%. Em relação à receita nominal (diferença entre as receitas totais e as despesas totais), o setor cresceu em 1,1% em comparação mensal, e 8,4% na comparação anual.
Entre as atividades que se expandiram, estão: serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%); informação e comunicação (1,0%); transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). A atividade outros serviços foi a única com queda (-0,3%).
Rodrigo Lobo, gerente da PMS, afirma que “em setembro, tivemos vários setores que impulsionaram o volume de serviços, como empresas de engenharia; de produção de festivais musicais; de transporte dutoviário; e edição de livros integrados à impressão. Por outro lado, temos visto incrementos de receita mais constantes em tecnologia da informação; agenciamentos de espaços de publicidade em mídias digitais; intermediação de negócios por aplicativos ou plataformas e-commerce e administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade”.
No segmento de serviços prestados às famílias, estão inseridos espetáculos e eventos culturais, que tiveram um impacto do Rock in Rio. De acordo com o IBGE, essa atividade subiu 16,5% devido ao festival.
“O Rock in Rio está entre os principais impactos positivos para explicar esse crescimento de 1% do setor de serviços no mês de setembro. A gente sempre tem efeitos de transbordamento, no transporte aéreo, nas hospedagens, nos restaurantes”, disse Lobo para a Agência Brasil. Com esses resultados, o setor de turismo ficou 8,1% acima do patamar pré-pandemia.
Imagem: público entrando no evento teste do Rock in Rio de 2022. Agência Brasil. Fernando Frazão/Agência Brasil