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Em 2023, foram registradas quase 10 milhões de tentativas de fraude

Pessoas de 36 a 50 anos foram os principais alvos de fraude, e “Bancos e Cartões” foi o segmento com a maior incidência de investidas

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Anzol puxando cartões de crédito em cima de teclado de computador representando fraudes no e-commerce

O ano de 2023 registrou o total de 9.806.949 tentativas de fraude de identidade, malsucedidas graças às ferramentas de autenticação e prevenção a golpes da Serasa Experian. Os consumidores com idades de 36 a 50 anos foram os alvos principais dos criminosos no período (35,8%). Durante o ano passado, o número de tentativas de fraudes aumentou mês após mês, como observado no gráfico abaixo:

Os dados são do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian e mostram, ainda, o ranking dos segmentos mais atacados pelos fraudadores: Bancos e Cartões (48,1%), Serviços (30,6%), Financeiras (16,3%), Varejo (3,6%) e Telefonia (1,4%). Além disso, a média anual foi de 3.780 tentativas de fraude a cada um milhão de habitantes em 2023, sendo que o Distrito Federal liderou o ranking com 6.218.

Segundo o Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, as tentativas foram identificadas e barradas pelas ferramentas de autenticação e prevenção a fraude, baseadas em verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial e verificação cadastral.

“A nossa recomendação é que as empresas invistam no formato de proteção em camadas para que possam potencializar a identificação e gerenciamento de tentativas de fraudes em todas as etapas da jornada de um usuário final, do cadastro em um site ou aplicativo até a concretização de uma transação ou compra. Afinal, não existe uma “bala de prata” contra a fraude ou “receita pronta”: o fluxo de camadas para esse fim deve ser construído levando-se em consideração o modelo do negócio, a exposição e tipos de risco, a regulamentação de cada segmento e, principalmente, a experiência do usuário – que deve ser minimamente impactada para não inviabilizar negócios”, declara o executivo.

Os dados do indicador também mostram que os estados das regiões Sul e Sudeste foram os mais visados pelos criminosos para cometer as fraudes de identidade.

Imagem: Freepik

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