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Mais da metade dos brasileiros compra pelas redes sociais

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De acordo com o Relatório do Varejo 2025, elaborado pela Adyen, 55% dos consumidores brasileiros já realizam compras por meio de redes sociais. O levantamento também aponta que 51% dos entrevistados têm maior propensão a adquirir produtos após vê-los recomendados por amigos, influenciadores ou celebridades.

A pesquisa foi conduzida em 28 países com mais de 41 mil consumidores e 14 mil varejistas. No Brasil, participaram 2 mil consumidores e 500 empresas. Segundo os dados, 70% dos brasileiros que compram pelas redes sociais realizam até cinco compras mensais, e 39% gastam até R$ 300 por transação.

A influência de tendências globais também foi identificada. Entre os consumidores que utilizam redes sociais, 51% demonstraram interesse em adquirir produtos de outros países, com destaque para categorias como beleza coreana e moda japonesa. Além disso, 37% dos entrevistados afirmaram que a chance de comprar um produto aumenta quando ele está em alta nas redes.

A análise por faixa etária indica que Millennials e a Geração X representam, juntos, 65% dos consumidores que compram por redes sociais. Entre eles, 71% realizam até cinco compras mensais. A Geração Z corresponde a 24% do total, e 67% dos integrantes desse grupo também fazem até cinco compras por mês. Já os Baby Boomers representam 10% dos consumidores que compram por redes sociais, sendo que 82% deles compram até cinco vezes ao mês.

O relatório também mostra que, embora o comportamento de compra esteja se adaptando às plataformas digitais, apenas 23% das empresas brasileiras pretendem investir em social commerce como estratégia de crescimento de receita neste ano.

O relatório destaca que as plataformas estão incorporando recursos voltados ao comércio. Um exemplo citado é o TikTok, que lançou o TikTok Shop no Brasil, funcionalidade que permite a compra direta dentro do aplicativo.

Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil, afirma que “as redes sociais transformaram o ‘descobrir’ em ‘comprar’ e funcionam como vitrines digitais”. Segundo ele, essa mudança exige que marcas desenvolvam “experiências intuitivas e fluídas desde o primeiro clique até o checkout”. Migliacci também afirma que “empresas que souberem integrar conteúdo, influência, tecnologia e experiência estarão mais preparadas para capturar essa nova demanda”.

Imagem: Envato

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