Economia

Alimentação fora do lar tem 41º mês de alta nos preços

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril de 2025 revelou mais um mês de alta na inflação na alimentação fora do lar. O setor avançou 0,80% no mês, marcando o 41º mês consecutivo de alta nos preços, segundo uma pesquisa da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) em parceria com a Future Tank, com base em dados do IBGE. O índice ficou acima da inflação geral brasileira registrada no período, que foi de 0,43%.

O aumento de preços na alimentação fora do lar foi verificado em 15 das 16 unidades da federação pesquisadas, com destaque para Mato Grosso do Sul (+1,49%), Goiás (+1,26%) e Espírito Santo (+1,21%). Apenas o Pará teve deflação no setor com queda de 0,20%.

Entre os itens que mais pesaram no bolso dos consumidores que decidiram comer fora em abril estão o vinho (+3,88%), o sorvete (+3,28%) e o tradicional café (+1,79%). Já os menores reajustes foram observados em outras bebidas alcoólicas (+0,18%) e refrigerante (+0,26%).

No acumulado do ano até abril, a inflação da alimentação fora do lar chegou a 2,70%, também acima da variação do IPCA geral do país no mesmo período, que ficou em 2,48%. Todas as 16 unidades da federação apresentaram inflação no setor com Espírito Santo (+5,30%) e Pernambuco (+1,70%) nos extremos da lista.

“Mesmo com o esforço dos estabelecimentos para manter os preços competitivos, o setor ainda enfrenta uma forte pressão de custos, especialmente com insumos e logística. A inflação acumulada reforça o desafio de equilibrar rentabilidade com a manutenção do poder de compra do consumidor”, afirma Fernando Blower, diretor executivo da ANR.

O diretor reforça ainda que políticas de estímulo e reformas estruturantes são fundamentais para aliviar os custos e aumentar a previsibilidade para os negócios. “Isso se deve principalmente a um setor que gera milhões de empregos e movimenta a economia local. Portanto, a ANR seguirá acompanhando a evolução dos indicadores econômicos e defendendo medidas que contribuam para a sustentabilidade do segmento”.

Imagem: Freepik

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