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Indústria de brinquedos deve faturar R$ 9,8 bilhões em 2024

Perspectivas, apesar de positivas, são modestas em decorrência da crise da Americanas e da concorrência chinesa

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Loja de brinquedos com mulheres olhando produtos

Movimento de vendas de brinquedos para o Dia das Crianças, comércio varejista nas ruas do Polo Saara, centro do Rio de Janeiro.

De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) publicados pelo Estadão e pela Agência Broadcast, a indústria de brinquedos cresceu 3,81% no ano passado em comparação com o ano anterior, faturando cerca de R$ 9,4 bilhões. A previsão para 2024 é de resultados ainda melhores: um aumento de 4%, atingindo R$ 9,8 bilhões.

Apesar de os resultados brasileiros terem sido positivos em 2023, essa não é a tendência mundial. Segundo o Wall Street Journal, as vendas do setor de brinquedos caíram 7%, e o faturamento caiu 4% em comparação com o ano anterior. Um grande desafio que tem se colocado para a indústria de brinquedos brasileira e de outros países são as vendas mais baratas feitas pelo e-commerce da China.

O setor de brinquedos no Brasil empregou mais de 40 mil pessoas em 2023, em comparação com 37 mil em 2022. Além disso, as vendas do ano passado, como de praxe, se acumularam mais nos últimos três meses, que compreendem o dia das crianças e o natal, datas em que as crianças são muito presenteadas.

Apesar da projeção positiva, a indústria de brinquedos está trabalhando com uma perspectiva baixa, uma vez que a Americanas está em recuperação judicial e não está mais adquirindo muitos itens. O prejuízo para o setor no Brasil teria sido na cada dos R$ 500 milhões, como afirmou o presidente da Abrinq para o Estadão. 

Os toys que lideraram as vendas em 2023 foram:

  • Veículos (16,9%)
  • Esportivos (15%)
  • Jogos (13,1%)
  • Bonecas (13,1%)
  • Reprodução do mundo real (11,1%)

Os grupos de brinquedos mais populares são aqueles que estimulam relações sociais (17%), desenvolvimento afetivo (15%), criatividade (13%), técnico (13%) e primeira idade (11%). Os estados mais positivos para a indústria em 2023 foram São Paulo (37,6%), Santa Catarina (7,8%), Minas Gerais (7,1%), Paraná (6,6%) e Rio de Janeiro (5,9%), respectivamente.