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Economia

Presidente da Zamp, operadora do Burger King no Brasil, renuncia

Gestora anuncia, também, saída do Novo Mercado da B3

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Fachada do Burger King, controlado pela Zamp no Brasil

A Zamp, operadora no Brasil das redes de lanchonete Burger King e Popeyes, divulgou nesta quarta-feira (3) uma série de alterações em sua estrutura de liderança, com renúncias e nomeações no conselho de administração.

Marcos Grodetzky, Presidente, e Ricardo Schenker Wajnberg, membro efetivo do Conselho de Administração, apresentaram suas renúncias, assim como aos respectivos cargos nos comitês de assessoria ao conselho de administração.

As saídas dos executivos levaram a mudanças imediatas no quadro de liderança da Zamp. O conselho de administração da empresa elegeu, na mesma data, Renan Andrade e Leonardo Armando Yamamoto como novos membros efetivos. Eles ocuparão esses cargos até a primeira Assembleia Geral da Companhia realizada após as recentes mudanças.

A empresa expressou gratidão a Marcos Grodetzky e Ricardo Schenker Wajnberg por sua dedicação e contribuições durante o período em que estiveram envolvidos na administração da Companhia.

Zamp sai do Novo Mercado

No mesmo dia, a Zamp também anunciou a saída do segmento Novo Mercado da B3. Numa assembleia de acionistas, foi aprovada a saída da companhia sem a realização de uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA), seguindo o pedido feito pelo fundo árabe Mubadala no mês de novembro.

Além disso, a empresa comunicou a aprovação, pelo conselho de administração, da antecipação do período de carência de ações concedidas nos planos de distribuição de papéis. Esta ação acarretará um impacto de R$ 46,2 milhões, incluindo encargos.

Durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na quarta-feira, os acionistas da Zamp rejeitaram, por maioria de votos, a inclusão de cláusulas que tornariam mais onerosa uma eventual aquisição da companhia. 

Entre elas, estava a proposta que exigia uma OPA caso um investidor adquirisse pelo menos 33% das ações da empresa. Outra proposta rejeitada visava limitar o poder de voto em decisões relacionadas à modificação das cláusulas de governança e aos direitos dos acionistas.

Fachada do Burger King, controlado pela Zamp no Brasil

Imagem: Divulgação