Operação

Rede de farmácias dos EUA Rite Aid fecha últimas lojas

Publicado

on

Loja da Rite Aid, drogaria americana que teve proibido o uso de sistemas de reconhecimento facial

A rede de farmácias norte-americana Rite Aid anunciou o fechamento de todas as suas unidades restantes.

O site da empresa foi substituído no sábado (4) por uma mensagem informando sobre o encerramento: “Todas as lojas Rite Aid agora estão fechadas. Agradecemos aos nossos clientes fiéis por seus muitos anos de apoio.” A página também incluiu um link para que os clientes solicitem seus registros de farmácia.

Rite Aid

Fundada em 1962, a empresa chegou a ser uma das maiores redes de farmácias do país. Em seu auge, a Rite Aid contava com 5 mil lojas.

Nos últimos anos, porém, a rede enfrentou dificuldades financeiras e uma investigação do Departamento de Justiça. Na sexta-feira, dados mostravam que restavam menos de 100 unidades.

A Rite Aid havia entrado com pedidos de falência em outubro de 2023 e em maio de 2025.

A companhia também enfrentou problemas legais relacionados ao seu papel na epidemia de opioides. Em 2022, a Rite Aid pagou até 30 milhões de dólares para encerrar ações judiciais que a acusavam de contribuir para o fluxo de opioides nos Estados Unidos, segundo a CBS, parceira norte-americana da BBC.

No ano seguinte, no processo de falência de 2023, a empresa afirmou que a reestruturação ajudaria a “resolver reivindicações judiciais”.

A Rite Aid também enfrentou uma denúncia do Departamento de Justiça em que autoridades alegavam que suas lojas teriam atendido prescrições ilegais de oxicodona e fentanil. A companhia concordou em firmar um acordo em julho de 2024.

Outras redes de farmácias dos EUA também vêm fechando lojas em todo o país, embora por motivos diferentes.

Desde 2021, a CVS fechou mais de 1 000 unidades como parte de uma estratégia de longo prazo.

Separadamente, a Walgreens (recentemente adquirida pela empresa de private equity Sycamore Partners) fechou 500 lojas no último ano.

Especialistas têm demonstrado preocupação com o aumento dos chamados “desertos farmacêuticos” nos Estados Unidos, onde milhões de pessoas vivem sem uma farmácia próxima e precisam viajar para conseguir seus medicamentos prescritos.

Imagens: Reprodução
Informações: Laura Blasey para BBC
Tradução livre: Central do Varejo

Continue Reading
Comente aqui

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *