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Franchising

Subway dos EUA assume operações brasileiras novamente

Decisão tira a franquia da administração da SouthRock, que havia entrado em recuperação judicial

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Mão segurando papelzinho da Subway, dobrado em um retângulo bem feito. Paisagem de estrada desfocada ao fundo

De acordo com o Portal Pipeline, a Subway anunciou aos franqueados brasileiros, nesta sexta-feira, 11, que vai reassumir o comando das unidades do Brasil. Essa função estava com a SouthRock, dona da Starbucks no Brasil, que entrou com pedido de recuperação judicial recentemente.

A Subway já tinha anunciado o rompimento do contrato com a empresa, e agora decide assumir as unidades brasileiras sozinha, por meio da sede nos Estados Unidos, representada pela empresa Doctor’s Associates LLC. Porém, o dono da rede de cafeterias ainda tentou negociar a manutenção da rede.

É possível que a Subway feche contrato com uma nova gestora das operações no Brasil, mas isso ainda está em aberto. Ainda segundo o Pipeline, um grupo mexicano tinha interesse na rede, mas, atualmente, a principal possibilidade é a Cacau Show.

Quem vai conduzir a transição da Subway brasileira para a matriz é o escritório de advocacia Galeazzi & Associados, a mesma que estava atuando com a recuperação da SouthRock.

Ainda não foi feito um comunicado oficial da Subway nem da dona da Starbucks sobre o assunto.

Entenda o caso

A SouthRock Capital havia entrado com pedido de recuperação judicial no último dia 31, afirmando que visava “proteger financeiramente algumas de suas operações no país”. A empresa teria demitido funcionários em massa e fechado estabelecimentos.

Apesar disso, a empresa destacou que a problemática financeira não se aplicava à Subway, que estava operando normalmente. Mesmo assim, a dona da marca resolveu romper o contrato com a representante no Brasil.

Diante do quadro financeiro anunciado pela SouthRock, a Starbucks também rescindiu o contrato, proibindo a empresa de operar a marca no Brasil.

Um dia após o pedido de recuperação judicial ser feito, ele foi negado pela 1ª Vara de Falências de São Paulo. O juiz determinou que fosse feita uma perícia antes de que o pedido fosse feito novamente, uma vez que a empresa tinha apresentado argumentos “muito genéricos” na documentação.

Foto de Erik Mclean na Unsplash