Economia

Varejo tem alta de 4,4% nas vendas em julho, em relação a ano anterior

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O volume de vendas no varejo registrou alta de 4,4% em julho de 2024, puxado pelos segmentos de bens duráveis e semiduráveis, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado marca o 14º mês consecutivo de crescimento nesse tipo de comparação.

Na variação mensal, em relação a junho de 2024, o avanço foi de 0,6%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 5,1%, e nos últimos 12 meses, o aumento alcançou 3,7%.

Entre as atividades pesquisadas, seis dos oito setores apresentaram crescimento anual em julho. O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria liderou com alta de 16%, seguido por outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,6%), móveis e eletrodomésticos (8,1%), tecidos, vestuário e calçados (5,2%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3%), e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%).

Em contrapartida, dois segmentos registraram queda em comparação a julho de 2023: livros, jornais, revistas e papelaria (-5%) e combustíveis e lubrificantes (-4,3%).

O varejo ampliado, que inclui a venda de materiais de construção e de veículos e autopeças, registrou alta de 7,2% em relação a julho de 2023, com variação positiva de 0,1% na comparação com junho. No acumulado de 2024, o crescimento foi de 4,7%, e nos últimos 12 meses, de 3,8%.

O setor de veículos, motos, partes e peças foi destaque, com alta de 20,3% na comparação anual, seguido por materiais de construção (11%) e o atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).

“Basicamente, o varejo acelerou ainda mais do que era previsto até o meio do ano, com crescimento até no varejo ampliado (construção e veículos), que é a parte do setor com maior dificuldade de retomada devido ao cenário econômico. Dessa forma, as previsões de alta para o ano estão se consolidando, com expectativa de fechar 2024 com recordes no varejo alimentar, por exemplo”, comentou Lucas Dornellas, CRO da RPE (Retail Payment Ecosystem).

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Imagem: Envato

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