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Economia

Vendas no varejo voltam a subir em janeiro, com alta de 2,5%

Vestuário, calçados, móveis e eletrodomésticos e artigos para escritório foram os que mais cresceram nas vendas

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experiência de compras na loja física

De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE divulgada hoje, as vendas no varejo cresceram 2,5% em janeiro, comparadas com o mês anterior. Essa foi a primeira alta significativa desde setembro do ano anterior, quando o resultado havia sido de 0,8%. O saldo de janeiro ajuda a abater a queda de -1,4% registrada em dezembro de 2023. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, janeiro teve alta de 4,1%, e, no acumulado dos últimos 12 meses, de 1,8%. O resultado é 5,7% acima do patamar pré-pandemia (em fevereiro de 2020).

“O comércio varejista veio de dois meses mais fracos, em que os resultados foram bastante abaixo do que poderíamos ter visto. Esse é um comportamento que foi observado não só em 2024, mas também em outros anos, quando, por exemplo, houve queda nas vendas no fim de 2022 e uma recuperação em janeiro”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. (Via IBGE)

Setores de vendas no varejo

Entre as atividades de vendas no varejo pesquisadas, cinco das oito tiveram alta. As principais foram tecidos, vestuário e calçados (8,5%) – que tinha registrado queda de -6,9% em dezembro – e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%). Outro setor que teve alta foi também o que mais teve peso na pesquisa (55,5%), o de hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (0,9%). Já é o terceiro mês seguido de alta no setor.

“Setorialmente, os resultados vieram com muita amplitude de crescimento em setores que tiveram queda grande no Natal, depois de concentrar as vendas na Black Friday. Isso aconteceu em tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que, juntos, puxaram o crescimento do varejo em janeiro”, disse Santos. (Via IBGE)

Por outro lado, livros, jornais, revistas e papelaria (3,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,1%), e combustíveis e lubrificantes (0,2%) tiveram baixa em janeiro, de acordo com a pesquisa.

Imagem: Envato