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Economia

Mês de julho fecha com déficit para o governo de R$ 35,9 bi

Contas federais superaram arrecadação desde o início do ano; políticas públicas são prováveis caminhos do dinheiro público, mas também houve recuo da arrecadação

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Mulher de blusa branca segura lupa sobre saco de dinheiro escrito "capital", com seta vermelha para baixo ao lado.

Nesta quarta-feira, 30, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou que déficit para o governo chegou a R$ 35,9 bilhões em julho. Isso significa que os gastos do governo superaram a arrecadação no mês. O resultado de julho de 2023 foi o segundo pior do mês desde o início dos registros, atrás somente de 2020, em que a Covid-19 abalou as contas públicas.

No total, desde o início do ano, o governo federal gerou déficit de R$ 78,24 bilhões. Em comparação ao ano passado, os sete primeiros meses haviam ficado com superávit (arrecadação maior que despesas) de R$ 73,24 bilhões. No mês de julho do ano passado, o superávit foi de R$ 18,94 bilhões.

Apesar de grande, o déficit já era previsto pela PEC da Transição, que autorizava um gasto maior que o previsto no Teto de Gastos. Para o ano de 2023, o governo pode ter um déficit de até R$ 231,5 bilhões. Porém, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou o objetivo de manter o déficit das contas públicas de até 1% do PIB, o que significa R$ 100 bilhões.

Mulher de blusa branca segura lupa sobre saco de dinheiro escrito "capital", com seta vermelha para baixo ao lado.

Motivações

Alguns dos motivos apontados para justificar o enorme déficit nas contas públicas no mês passado perpassa o aumento das despesas do governo, e queda na arrecadação. Em relação ao superávit registrado no mesmo período no ano anterior, especialistas dizem que, no ano passado, houve arrecadações extraordinárias não recorrentes.

Entre as arrecadações subtraídas ao mês de julho, se destacam a variação do preço do petróleo, diminuição de arrecadação de Imposto de Renda, etc.

Entre as despesas que aumentaram no período, estão os gastos com o Bolsa Família, aumento de gastos com a previdência, abono salarial e seguro desemprego, etc.

Imagem: Envato

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