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IPCA-15 de março fica em 0,64%, com pressão dos alimentos e transportes

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Target; economistas inflação

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), do IBGE, divulgado nesta quinta-feira, 27, a prévia da inflação de março de 2024 foi de 0,64%. Os principais grupos que pressionaram o índice foram Alimentação e bebidas e Transportes. O resultado, porém, representa uma desaceleração em relação à prévia de fevereiro (1,23%), mas uma aceleração quanto a março de 2023 (0,36%). No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 é de 5,26%, acima da meta do governo (máximo de 4,5%). No ano, já são 1,99% de inflação prévia acumulada.

Todos os nove grupos pesquisados tiveram alta em março, com destaque para Alimentação e bebidas, com alta de 1,09%. A alimentação no domicílio saiu de 0,63% em fevereiro para 1,25%, com aumento dos preços principalmente do ovo de galinha (19,44%), do tomate (12,57%), do café moído (8,53%) e das frutas (1,96%). Na alimentação fora do lar (0,66%), a refeição saiu de 0,43% em fevereiro para 0,62% em março.

O Governo Federal tem demonstrado preocupação com o preço dos alimentos, e diz estar tomando providências. Na última terça-feira, 25, a ministra Simone Tebet afirmou, noo programa Bom Dia, Ministra, produzido da EBC, que os preços dos alimentos vão baixar nos próximos 60 dias. “Os alimentos que mais subiram são aqueles produtos que são mais caros para o coração ou para o paladar do povo brasileiro, que é o ovo, o café”, disse Tebet (via Agência Brasil). Tebet afirmou que o governo tomou “as medidas certas, na medida certa”.

O segundo grupo com maior alta foi o de Transportes (0,92%), em decorrência da alta nos preços dos combustíveis (1,88%), uma vez que óleo diesel (2,77%), etanol (2,17%), gasolina (1,83%) e gás veicular (0,08%) ficaram mais caros.

Nas regiões pesquisadas, todas também tiveram aumento da prévia da inflação em março. A maior variação foi em Curitiba (1,12%), com impacto principal vindo das altas da gasolina (7,06%) e do etanol (6,16%). Por outro lado, Fortaleza teve a menor variação (0,34%), com queda nos preços da energia elétrica residencial (-1,69%) e da gasolina (-0,90%).

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