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Bem-estar e produtividade caminham juntos — e as empresas precisam entender isso

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bem-estar no trabalho
Por: Gustavo Albanesi

Vivemos uma era em que trabalho e vida pessoal já não estão mais em caixinhas separadas. O estilo de vida das pessoas não muda ao sair do escritório ou encerrar um expediente remoto. Pelo contrário: a sobreposição entre vida pessoal e profissional é cada vez mais evidente, especialmente com a adoção do home office, a hiperconectividade e as novas gerações que priorizam valores, propósito e saúde emocional em todas as áreas da vida.

Aquela lógica de “me sacrifico no trabalho para ganhar dinheiro e só tenho qualidade de vida fora dele” perdeu o sentido. Hoje, a vida vem antes. E isso significa que os valores cultivados no dia a dia precisam estar alinhados com os valores da empresa. Afinal, não faz sentido uma pessoa que cuida do sono, da alimentação e da saúde mental em casa, ser submetida a um ambiente de trabalho tóxico, exaustivo ou que desrespeita seus princípios.

Depois da pandemia, o bem-estar deixou de ser um “plus” e se tornou regra. A busca por equilíbrio, saúde mental e qualidade de vida passou a ser prioridade para profissionais de todas as áreas — e para as empresas que desejam atrair, engajar e reter talentos. O que antes era um diferencial competitivo, hoje é obrigação. Inclusive, no Brasil já existem regulamentações como a nova NR-1 que exige das empresas análise de riscos relacionados à saúde mental dos trabalhadores.

E, além disso, os efeitos de uma política real de bem-estar nas organizações são visíveis: menor turnover, menos absenteísmo e mais engajamento e produtividade.

Os dados confirmam: bem-estar gera produtividade

Pesquisas comprovam a ligação direta entre bem-estar, saúde e performance no trabalho. Funcionários com boa saúde física, mental e emocional têm mais chances de apresentar bom desempenho, na comparação com aqueles que não têm.

Estudos publicados na Harvard Business Review e Johns Hopkins mostram que trabalhadores saudáveis e felizes têm melhor qualidade de vida, menor risco de doenças e lesões, maior produtividade e mais propensão a contribuir com suas comunidades.

Outros estudos destacam que fatores do ambiente de trabalho — como pressões e demandas, grau de autonomia, qualidade da relação com colegas e líderes, carga horária e turnos — impactam diretamente na saúde física e emocional dos colaboradores. Um ambiente hostil ou desorganizado pode aumentar a prevalência de obesidade, doenças cardiovasculares e transtornos de saúde mental.

Por outro lado, práticas corporativas que promovem o bem-estar, como flexibilidade, apoio à saúde mental, ergonomia, bons salários e estrutura organizacional saudável, não só melhoram a saúde dos colaboradores, como aumentam a performance e a sustentabilidade dos negócios.

No Buddha Spa, acreditamos que o bem-estar é um direito — e também um ativo estratégico. Internamente, promovemos um ambiente de trabalho equilibrado, com foco em flexibilidade e respeito à vida pessoal dos nossos colaboradores. Entendemos que a vida precisa estar boa para quem está com a gente.

Externamente, atuamos como parceiros estratégicos de empresas que querem oferecer bem-estar de verdade aos seus times. Por meio de parcerias corporativas, nossos serviços passam a fazer parte do pacote de benefícios dos funcionários, funcionando como uma ferramenta concreta para promover qualidade de vida e equilíbrio emocional.

É sobre ir além do tradicional. Massagens, terapias, pausas intencionais… tudo isso tem impacto direto na produtividade e no clima organizacional. Estamos aqui para apoiar empresas que entendem que o cuidado com pessoas é o único caminho sustentável de crescimento.

Se o trabalho é extensão da vida, o bem-estar precisa estar presente em ambos.

Imagem: Envato



(*) Gustavo Albanesi
é cofundador e CEO do Buddha Spa, a maior rede de spas urbanos do país.

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