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Como fortalecer o monitoramento de dados em empresas

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O monitoramento de dados deixou de ser uma atividade restrita à identificação de falhas e hoje ocupa um espaço estratégico dentro das empresas. Em ambientes em que decisões precisam ser tomadas com segurança, acompanhar informações em tempo real é essencial para garantir continuidade, evitar interrupções e assegurar estabilidade às operações. Mais do que apontar problemas, o monitoramento oferece indicadores consistentes que reduzem riscos e fortalecem a gestão de operações críticas.

De acordo com Luciano Alves, CEO da Zabbix na América Latina, empresa global de monitoramento em código aberto, “quando estruturados de forma adequada, os dados se transformam em inteligência para decisões mais precisas, sustentando o crescimento das empresas e fortalecendo sua posição no mercado”, pontua Alves, ressaltando que o desafio é tratá-los como ativo estratégico, e não apenas como ferramenta técnica.

Nesse contexto, veja cinco recomendações para apoiar líderes de tecnologia e negócios no monitoramento de dados, com base no relatório “A Adoção de Plataformas Open Source para Monitoramento de Ambientes Críticos na América Latina”, produzido pela Zabbix:

1. Transforme o monitoramento em ativo estratégico e integre o monitoramento aos processos de negócio. Dessa forma, é possível utilizar os dados operacionais no planejamento e na tomada de decisões organizacionais, enquanto ferramentas integradas ampliam a visibilidade, reduzem riscos e aceleram a resposta a incidentes.

2. Aposte em modelos híbridos para maior flexibilidade e promova a conexão entre TI e áreas de negócio. Combinar licenças comerciais com ferramentas open source de nível empresarial permite ajustar custo, segurança e suporte, principalmente quando há contato com fabricantes e parceiros oficialmente registrados. Ao mesmo tempo, aproximar dados operacionais da estratégia garante agilidade e previsibilidade, fortalecendo o papel da tecnologia na geração de valor para o negócio.

3. Invista em capacitação contínua da equipe e utilize o monitoramento como ferramenta de segurança. Ambientes críticos exigem profissionais capacitados no uso e nas melhores práticas com relação às ferramentas, aproveitando cursos, certificações e trilhas de aprendizado oferecidos por fabricantes. Essa preparação, somada ao uso do monitoramento como camada adicional de defesa, possibilita detectar ameaças precocemente e integrar soluções aos sistemas de proteção da organização.

4. Reduza a fragmentação de ferramentas e implemente práticas de suporte e resposta a incidentes. Plataformas consolidadas, com visão unificada, aumentam a eficiência operacional e simplificam a gestão. Além disso, ter planos de contingência claros, suporte técnico qualificado e profissionais preparados para situações críticas fortalece a resiliência e promove a cultura do cuidado em relação à segurança do ambiente.

5. Estabeleça indicadores de performance conectados ao negócio e avalie continuamente a maturidade do seu ambiente. Transformar dados técnicos em insights acionáveis permite engajar outras áreas da organização, mostrando o valor estratégico do monitoramento. Avaliar de forma constante a evolução cultural e tecnológica assegura melhorias contínuas, prevenindo falhas e sustentando a competitividade no longo prazo.

Segundo o CEO, mais do que adotar ferramentas, é preciso cultivar uma cultura de monitoramento. “As empresas que incorporarem o monitoramento à sua cultura organizacional estarão mais preparadas para enfrentar riscos e manter vantagem competitiva no longo prazo. Não se trata apenas de usar ferramentas, mas de adotar uma visão estratégica que conecta dados, processos e pessoas”, afirma Alves.

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