Comportamento

Leandro Branquinho: conheça o case de sucesso do empreendedor da Três Corações

Do primeiro CNPJ aos 13 anos à consagração como Mestre das Vendas no Brasil e no exterior

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Homem branco e calvo, de terno branco sentado com cotovelos sobre a mesa de madeira em fundo cinza escuro é Leandro Branquinho

Um empreendedor da Três Corações, no Sul de Minas Gerais, tem se destacado em todo o país e também no exterior. Leandro Branquinho, especialista em vendas, já soma milhões de fãs nas redes sociais, sendo uma inspiração para os seguidores que almejam encontrar a “chave do sucesso”. Branquinho é graduado em Comunicação Social, Pós-Graduado em Gestão de Micro e Pequenas Empresas; com especialização em Marketing Estratégico e curso de Gestão de Equipes de Vendas, também tem cursos no exterior, como no Disney Institute, na área de vendas e liderança.

Apesar de ser referência para as pessoas, devido a suas conquistas, Leandro Branquinho tem uma história de muita luta e os grandes frutos de hoje são reflexos de uma coragem que só quem tem o “sangue empreendedor” consegue entender. Aos 13 anos, foi emancipado pelos pais para ter o próprio CNPJ e foi onde a caminhada, através de seus próprios passos, começou.

“Quando eu tinha 13 anos, eu era muito inquieto e percebi que tinha diversos amigos que gostavam muito de videogame. Eu tinha uma caixa de sapato que era cheia de cartuchos de jogos do Nintendo. Então, eu me juntei com outro amigo, que também tinha vários jogos, e nós abrimos uma loja. O objetivo era alugar e proporcionar às pessoas que não tinham muitos jogos, igual a gente, a possibilidade de jogarem também. Só que decidi abrir uma empresa. Meu pai e minha mãe já tinham me dado o videogame, os jogos e me acendeu a luz de ter o próprio dinheiro, até mesmo para comprar mais jogos. Por isso, fui emancipado e abri o meu primeiro CNPJ. O Game Club foi a primeira loja videogame do Sul de Minas, inaugurada em 1990, funcionou durante 13 anos e me trouxe as primeiras grandes lições de vendas”, relatou.

Desafios

Apesar desse ato, que revolucionou e possibilitou a Leandro Branquinho ser um fenômeno no presente, ele enfrentou momentos em que precisou recalcular a rota, sem perder a confiança no que nasceu para ser e fazer. E, com essa bagagem conquistada, por meio de investimentos que deram ou não certo, ele conseguiu usar cada ensinamento a seu favor e atingir o seu objetivo de vida. Muitas estratégias foram utilizadas ao longo dos anos para que sua estabilidade, junto aos clientes, fosse construída.

“Depois da Game Club, abri uma loja de moda jovem, de skate e streetwear que virou uma rede, com lojas pelas cidades do Sul de Minas Gerais, como Três Corações, Lavras e Varginha. Além disso, esse empreendimento foi a primeira operação de e-commerce, voltada ao skate, do Brasil. Eu passei pela “bolha” da internet que, entre os anos de 2000 e 2001, muitos e-commerces fecharam, houve quebras de empresas e eu continuei por um bom tempo. E, nesse período, de forma ingênua, a gente já fazia o chamado marketing de conteúdo hoje, com fotos de skatistas (fazendo manobras) e guia de pistas. Então, era como se fosse um local onde as pessoas entravam não só para comprar, mas também para se informar. Também tínhamos parcerias com várias revistas renomadas e disponibilizávamos ferramentas de pagamentos como depósitos, boletos e Sedex a cobrar (a pessoa queria comprar um skate, a gente colocava no Sedex, pagava-o e quando chegava para o cliente, ele pagava o valor do frete e o valor do produto. Alguns dias depois, o correio depositava o valor à loja, o que era inovador para época), já que o cartão de crédito não era muito utilizado”, conta.

 

Sucesso

Em 2014, foi eleito como um dos gigantes das vendas no Brasil e, no ano de 2016, participou de uma expedição do Chuí, município do Rio Grande do Sul, até a cidade de Oiapoque, no Amapá, em busca do melhor vendedor do país. Ao final da jornada de 17 mil quilômetros pelo Brasil, Leandro listou os 200 campeões de vendas e, em suas palestras, ele explana sobre as histórias e descobertas da expedição.

Atualmente, com mais de mil empresas treinadas e mais de um 1,5 milhão de vidas impactadas pela internet, Leandro já percorreu 25 estados do Brasil e já apresentou suas técnicas e ferramentas de vendas na Argentina, Estados Unidos, Chile, Guiana Francesa, Paraguai e Uruguai.

“Esse sucesso vem de muitos altos e baixos. Eu tive momentos de dificuldades financeiras e alguns percalços, pois era muito centralizador. Eu queria fazer tudo sozinho, mesmo tendo uma equipe, queria resolver e dar opinião sobre tudo. Hoje, eu aprendi que é necessário delegar e orientar o time a fazer o que você espera, deixando claro as normas e procedimentos, mas permitindo os talentos trabalharem, ou seja, que as pessoas coloquem seus dons para funcionarem. Tudo isso foi fruto de muito estudo”, ressalta Leandro Branquinho, mestre em vendas.

Homem branco e calvo, de terno branco sentado com cotovelos sobre a mesa de madeira em fundo cinza escuro é Leandro Branquinho

Atualidade

“Uma das grandes viradas da minha carreira aconteceu durante a pandemia. Eu já era um palestrante de renome, contratado por muitas empresas pelo Brasil, mas quando veio a Covid-19 eu tinha 17 contratos de palestras e todos eles em março de 2020, que foram cancelados. E como eu tinha uma pequena reserva, não era muito dinheiro, resolvi ajudar as pessoas, porque muita gente não sabia como vender pela internet. A partir disso, eu comecei a fazer lives, gratuitas, dando treinamentos para as pessoas. Eu trabalhava abordagem, negociação, pós-venda, como vender pelas redes sociais e ao final eu ofereci a possibilidade da pessoa fazer um teste e ganhar um certificado. Tudo isso sem gastar nada. E eu percebi que muita gente gostou dessa minha atitude e  queria pagar para fazer treinamento online. Eu não tinha esse produto virtual, apenas presencial. E foi quando eu percebi uma nova fonte de venda e algumas empresas me procuraram. E tudo começou na pandemia, quando eu busquei ajudar algumas pessoas que estavam passando por dificuldades, tudo sem cobrar nada. Eu senti que tinha que fazer alguma coisa e devolver às pessoas as oportunidades da vida”, diz Leandro Branquinho.

Leandro tem um escritório com apenas 6 colaboradores, muito bem treinados para atingir as metas estabelecidas. E esse time, segundo ele, ‘não está pra brincadeira’, o que se reflete no faturamento esperado para este final de ano, no valor de R$1,5 milhão de reais.

“Eu tenho um time muito profissional que me faz ter muito sucesso nas redes sociais e nas vendas também, porque eu aprendi a importância de delegar. E, claro, fruto de muito estudo, já que eu nunca parei de estudar, desde quando comecei a treinar vendedores. Eu acredito muito na necessidade de dar treinamentos, aliás vivo disso. Grande parte da receita de faturamento da minha empresa vem do trabalho de palestras e treinamentos. Obviamente, isso está carregado de responsabilidades, especialmente, quando vejo que mais de 15 mil pessoas compartilham meus conteúdos, diariamente, no meio digital. A partir do momento que a gente entende que o trabalho é baseado no conhecimento e que muita gente te vê como referência, isso tem, sem sombra de dúvidas, um peso, mas acredito que eu faço por merecer essa confiança”, ressalta.

Dicas

Branquinho dá algumas dicas sobre empreendedorismo, ressaltando a importância de se estar atualizado e manter os pés no chão: “O mundo gira muito rápido. A gente vê que a cada hora e vez mais surgem ferramentas tecnológicas como, por exemplo, a Inteligência Artificial e muitas outras grandes tendências emplacando no mundo dos negócios. E quem ainda não tem uma empresa tão expansiva, com mais de mil funcionários ou investimentos na bolsa de valores, tem a possibilidade de tomar decisões mais rápidas e se adaptar com mais agilidade, porém isso só será possível através de conhecimento. Quanto maior a empresa, mais ela sentirá dificuldades para se movimentar junto a mudanças. E um dos entraves para as pessoas crescerem é achar que sabe de tudo e a frase “sempre deu certo assim”, o que, inclusive, é algo que todos devem tomar muito cuidado. Uma coisa que deu certo há 10 anos, hoje já não funciona mais. Então, é preciso que as empresas estejam sempre em busca de treinamentos para seus colaboradores e vendedores. Aliás, acredito muito que todo empreendimento deveria ser uma escola para os seus, porque quando um cresce, o negócio cresce junto”.

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Imagem: Assessoria

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