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Cadeias regionais impulsionam crescimento do varejo

Ranking da SBVC aponta que expansão de empresas fora dos grandes centros chega a ofuscar grandes redes

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pessoas fazendo compras em mercados; cadeias regionais despontam no ranking da SBVC; comércio varejista

O principal levantamento do setor varejista foi divulgado no último dia 15 e apontou uma tendência interessante. De acordo com o Ranking das 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, elaborado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e obtido pela Central do Varejo, as cadeias regionais foram as principais responsáveis pelo bom desempenho no setor no ano de 2022 (período em que os dados foram coletados e analisados). Em um período de recuperação após o baque causado pela pandemia, empresas fora dos grandes centros chegaram a obter resultados mais satisfatórios do que varejistas já consagradas e com presença nacional.

Nesta edição, um grupo com forte presença nas regiões Norte e Nordeste figurou pela primeira vez no top 10. O Grupo Mateus, que comanda, entre outras bandeiras, as redes de atacarejo Mix Atacarejo e Supermercado Mateus, aparece em nono lugar na pesquisa. Com 232 lojas físicas (15% a mais do que no ranking anterior) nos estados do Maranhão, Pará e Piauí, a empresa maranhense se aproveitou da lacuna deixada pela aquisição do Grupo Big pelo Carrefour e, com um crescimento de 37% em vendas, já faz parte das 10 maiores varejistas do país.

Além do Grupo Mateus, outras cadeias regionais tiveram boas aparições no ranking da SBVC. A Usaflex, varejista de calçados fundada na cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul e controlada pelo fundo de investimentos Riverwood Capital, aparece pela primeira vez no levantamento, com faturamento de pouco mais de R$ 1 milhão e crescimento de 57% em comparação com dados de 2021.

Outra empresa que nasceu na região Sul e experimentou bons números no ranking da SBVC foi a Cassol, empresa catarinense de materiais de construção. Com presença apenas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, a varejista cresceu 9% em relação à pesquisa anterior, com 24% a mais em lojas físicas, se destacando em um segmento que é tomado por empresas regionais.

A empresa goiana Novo Mundo, que comercializa produtos eletrônicos em 9 estados da federação, além de se fazer presente também no marketplace, teve um crescimento de 12%, maior do que os resultados de grandes redes deste setor, como Magazine Luiza (que cresceu 5%) e Via (apenas 2%). O resultado levou a Novo Mundo a conquistar a 11a posição dentro do segmento de “eletromóveis” do ranking da SBVC.

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Imagem: Envato

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