Delivery representa 50% do faturamento de pizzarias

Segundo a Pesquisa Setorial Apubra 2024, o delivery tem ganhado cada vez mais espaço nos restaurantes brasileiros, especialmente entre pizzarias. A pesquisa, realizada pela Associação Pizzarias Unidas do Brasil (Apubra) em parceria com a Galunion, revela que 98% das pizzarias operam com serviço de entrega. Entre elas, 28% possui o delivery como pilar fundamental para o faturamento, representando mais de 75% da receita. Para 50% dos estabelecimentos, o serviço representa entre 26% e 50% do faturamento mensal, diz o estudo.

Esses números mostram que o crescimento do delivery não é aleatório, mas resultado de mudanças no comportamento do consumidor e na evolução do setor de pizzarias. Agora o consumidor vê o delivery como uma opção prática e conveniente.

“Os aplicativos de delivery não se limitam a ser somente um ponto de venda. Eles oferecem uma gama de ferramentas para os comerciantes, como promoções exclusivas, descontos e frete grátis, que podem ser utilizadas para criar ativações diferenciadas e fidelizar o público”, afirma o presidente da Apubra, Leandro Goulart. Para o executivo, “esse espaço contribui para a construção de uma relação mais próxima entre a pizzaria e seus consumidores, uma vantagem significativa em um mercado altamente competitivo”, completa ele.

Apesar do avanço das plataformas, o delivery ainda encontra desafios entre os estabelecimentos. Algumas das dificuldades relatadas pelos empreendedores são  os custos adicionais para uso das plataformas, e a dificuldade para acompanhar a jornada de compra dos consumidores por completo. Pra contornar a situação, muitas vezes os empreendedores criam tecnologias próprias de delivery.

“Identificamos na nossa pesquisa setorial que a maioria das pizzarias ainda combina modelos de captação de pedidos, entre próprios e terceirizados. Na hora da entrega, 67% dos estabelecimentos pesquisados utilizam plataformas de delivery, 35% têm funcionários contratados e 14% usam serviços terceirizados especializados, não atrelados a plataformas. Assim, percebemos que existem opções diferentes de serviços de entrega para os empresários oferecerem aos seus clientes”, explica Goulart.

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