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Dia das Mães deve gerar R$ 16,3 bi no comércio, diz Abecs

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Dia das Mães

A data do Dia das Mães deve movimentar R$ 16,3 bilhões em vendas no Brasil, segundo projeção divulgada pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), com base em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha. O valor representa um aumento de 9,24% em relação ao mesmo período do ano passado.

O levantamento aponta que 62% dos consumidores pretendem comprar presentes para o Dia das Mães este ano. O gasto médio previsto é de R$ 249 por pessoa, montante 8,7% maior do que o registrado em 2023, quando foi de R$ 229.

As lojas físicas continuam sendo o principal canal de compras: 73% dos entrevistados afirmaram que devem adquirir os presentes presencialmente, enquanto 25% pretendem comprar por meio de plataformas online. Entre as mulheres, 76% disseram preferir lojas físicas, contra 71% dos homens. No ambiente digital, 28% dos homens planejam fazer compras, enquanto entre as mulheres o índice é de 22%.

Com relação aos meios de pagamento, os cartões (crédito e débito) foram citados como os mais utilizados por 50% dos consumidores. Desse total, 28% pretendem usar a função crédito e 22% a função débito. O Pix foi mencionado por 37%, o dinheiro por 31%, o boleto por 2% e os cartões de loja (private label) por 1%. Entre os que devem utilizar o cartão de crédito, 67% afirmaram que pretendem parcelar a compra.

Entre os produtos mais procurados no Dia das Mães, a pesquisa destaca itens de vestuário (39%), seguidos por cosméticos, perfumes e maquiagem (25%), artigos para casa como eletrodomésticos e utensílios (14%), flores (7%), relógios, joias e bijuterias (5%) e eletrônicos (4%). Chocolates e cestas de café da manhã aparecem com 4% e 2%, respectivamente.

O estudo também identificou variações no gasto médio de acordo com idade, classe socioeconômica e região. A faixa etária de 25 a 34 anos apresenta o maior ticket médio, com R$ 279, seguida pelos consumidores entre 18 e 24 anos (R$ 269). Pessoas entre 35 e 44 anos pretendem gastar R$ 232, enquanto entre 45 e 59 anos a média é de R$ 219. Consumidores com mais de 60 anos devem gastar, em média, R$ 242.

Em relação à classe social, consumidores das classes A/B apresentam o maior gasto médio, com R$ 295, seguidos pela classe C (R$ 244) e pelas classes D/E (R$ 209).

Entre as regiões do país, o Norte apresenta o maior valor médio por pessoa, com R$ 271, seguido por Sudeste (R$ 257), Centro-Oeste (R$ 249), Nordeste (R$ 241) e Sul (R$ 225). Já na soma total de gastos, o Sudeste lidera com R$ 6,7 bilhões, alta de 12,5% em relação a 2024. Em seguida estão o Nordeste, com R$ 4,5 bilhões (+3,4%), o Sul, com R$ 2,3 bilhões (+12%), o Norte, com R$ 1,3 bilhão (+1,7%), e o Centro-Oeste, com R$ 1,2 bilhão (+18,8%).

Imagem: Envato

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