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Lojas pop-up: o que são, para que servem e qual o seu papel no varejo

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lojas pop-up

Imagine os preparativos para a abertura de uma loja, seja ela de rua ou em um shopping center. Agora imagine que, depois de todo esse trabalho, essa loja deve ser fechada depois de um mês. Parece loucura, mas trata-se de uma estratégia de marketing bastante eficiente para lançamentos de produtos e avaliação de mercado: são as cada vez mais comuns lojas pop-up.

Montadas em espaços fixos ou móveis, essas lojas têm caráter provisório e o período em que permanecerão em funcionamento varia conforme o objetivo da marca. Isso não quer dizer, porém, que esses pontos comerciais devam ser abertos de forma precipitada e aleatória, sem estudos prévios. Tudo precisa ser muito bem calculado para que os resultados sirvam como base para a estratégia traçada pela empresa.

O conceito surgiu em espaços de arte nas grandes metrópoles na década de 90, apenas para a venda de produtos com edição limitada. Com o passar do tempo, o modelo foi se reinventando e caiu nas graças das empresas varejistas, tornando-se um importante termômetro capaz de mensurar os mais variados fatores. Com uma relação custo-benefício atraente – estima-se que os custos envolvidos não ultrapassem 30% do valor de uma loja tradicional – as lojas pop-up são usadas por segmentos diversos.

Mas para que elas servem? O leque de objetivos ao abrir uma loja pop-up é bastante amplo, indo do lançamento de um novo produto a elaborados estudos para expansão. Queridinho do marketing por ser um ponto de venda que desperta o senso de urgência entre os clientes, o conceito instiga a curiosidade e a ideia de que aquela oportunidade é única e não pode ser desperdiçada.

No varejo, as pop-ups são uma importante aliada, já que possibilitam a avaliação do potencial de uma determinada praça em diversos aspectos, como a aceitação de mudanças no layout da loja e se o ponto possui fluxo considerável do seu público-alvo. Para tanto, as lojas têm, geralmente, um ambiente atrativo, totalmente focado na experiência do cliente.

Apesar de vivermos na “Era da Tecnologia”, em que testemunhamos algumas extinções de hábitos, as lojas físicas ainda se mantêm como uma forma bastante usada para a aquisição de produtos. Dados da pesquisa Índices de Performance do Varejo (IPV), feita pelo Hi Partners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), apontam que, somente em 2023, tanto as lojas de rua quanto as de shopping centers tiveram aumento no fluxo de pessoas em relação ao ano anterior. Ou seja: as pop-ups ainda continuarão sendo um excelente laboratório para o varejo.

 

Imagem: Envato


*Flavia Mardegan é especialista em vendas, atendimento ao cliente, negociação, reestruturação empresarial e planejamento estratégico comercial, bem como em treinamento e desenvolvimento de competências e habilidades de equipes comerciais e técnicas com mais de 28 anos de atuação e 20.000 de pessoas impactadas com seu trabalho. É fundadora e CEO da Mardegan Transformation and Results, consultoria focada em ajudar empreendedores e gestores a aumentarem os seus resultados comerciais.

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