E-commerce
Maiores marketplaces do Brasil em 2025
O e-commerce brasileiro segue em plena ascensão, impulsionado pelo aumento do consumo digital e pela busca por praticidade na hora de comprar. Nesse cenário, os marketplaces se consolidaram como os principais canais de vendas online, reunindo milhares de lojistas e milhões de consumidores em um só lugar.
Em 2025, alguns players se destacam pelo alto volume de acessos, pelo faturamento e pela relevância no varejo digital. A seguir, confira o ranking dos maiores marketplaces do Brasil e entenda por que eles são tão importantes para o mercado.
Marketplaces como tendência de vendas online
Nos últimos anos, os marketplaces se consolidaram como protagonistas do e-commerce brasileiro, transformando a forma como consumidores compram e como empresas vendem. Antes vistos apenas como alternativas aos sites de grandes varejistas, essas plataformas evoluíram para verdadeiros ecossistemas digitais, concentrando milhões de produtos, lojistas e clientes em um só ambiente.
O crescimento é resultado de fatores como a digitalização acelerada durante a pandemia, o aumento do acesso à internet e o uso massivo de smartphones. De acordo com pesquisas do setor, os marketplaces passaram a responder por mais da metade de todas as vendas online no Brasil, tornando-se um canal indispensável para quem deseja competir no mercado digital.
Outro ponto importante foi a democratização do acesso ao e-commerce. Pequenos e médios empreendedores encontraram nos marketplaces uma oportunidade de expor seus produtos a uma audiência massiva, sem a necessidade de altos investimentos em tecnologia, marketing ou logística. Ao mesmo tempo, os consumidores ganharam mais conveniência, segurança e diversidade de opções em um único local.
Além disso, os marketplaces ampliaram seu papel para além da simples intermediação de vendas. Hoje, oferecem soluções completas em pagamentos, entrega rápida, fulfillment, marketing digital e análise de dados, o que fortalece ainda mais a experiência do cliente e a fidelização. Esse movimento tornou plataformas como Mercado Livre, Amazon e Shopee não apenas canais de venda, mas parceiros estratégicos para lojistas de todos os portes.
Por fim, a ascensão dos marketplaces reflete uma mudança cultural no consumo: os clientes buscam praticidade, confiança e variedade, e encontram nessas plataformas um ambiente que reúne todas essas características. O resultado é um mercado cada vez mais competitivo, em que a inovação tecnológica e a experiência do usuário são diferenciais decisivos.
1. Mercado Livre
O Mercado Livre ocupa a liderança entre os marketplaces brasileiros. Seu tráfego: ultrapassa a marca de 350 milhões de acessos mensais, concentrando mais de 12% de toda a audiência do e-commerce nacional. No faturamento, movimenta cerca de R$ 138,9 bilhões ao ano, superando grandes varejistas tradicionais. Possui um ecossistema robusto, que inclui soluções logísticas com o Mercado Envios e meios de pagamento por meio do Mercado Pago. Essa integração garante eficiência e confiança para vendedores e consumidores.
2. Amazon Brasil
A Amazon consolidou-se entre os gigantes do setor, disputando a segunda posição em volume de acessos e faturamento; registra mais de 200 milhões de visitas mensais, e, em 2025, a previsão é de alcançar aproximadamente R$ 39 bilhões. Sua força competitiva está na aposta na logística própria com o programa Fulfillment by Amazon (FBA), além de oferecer prazos de entrega cada vez menores, o que reforça sua reputação de excelência no atendimento.
3. Shopee
A Shopee é um fenômeno de popularidade no Brasil, especialmente entre consumidores que buscam preços acessíveis e promoções. Recebe mais de 240 milhões de acessos mensais, ficando atrás apenas do Mercado Livre. Seu faturamento chega a R$ 40 bilhões, ultrapassando até mesmo a Amazon. Aposta em campanhas promocionais, cupons de desconto, frete reduzido e na gamificação do aplicativo, o que a torna uma das plataformas mais engajadas no mobile commerce.
4. Magazine Luiza (Magalu)
A Magazine Luiza transformou-se em um verdadeiro ecossistema digital, sem abandonar sua forte presença no varejo físico; varia entre 90 e 140 milhões de acessos mensais. No faturamento, a previsão é de que, em 2025, alcance R$ 46,1 bilhões, sendo que 72% desse valor já vem do e-commerce. Integra lojas físicas, aplicativo e marketplace em uma estratégia omnicanal, oferecendo suporte aos sellers e uma experiência unificada ao cliente.
5. OLX
A OLX começou como uma plataforma de classificados online, mas vem se reinventando como marketplace. No tráfego, soma cerca de 118 milhões de acessos mensais. Nos últimos anos, passou a investir em soluções de pagamento, chat integrado e maior segurança nas transações, tornando-se uma opção relevante tanto para vendedores particulares quanto para lojistas.
6. Via Varejo (Casas Bahia, Ponto, Extra)
A Via Varejo reúne marcas tradicionais do varejo físico brasileiro e vem expandindo sua atuação digital. Com destaque para a Casas Bahia, a companhia já conta com mais de 158 mil vendedores e cerca de 71 milhões de itens disponíveis. Como estratégia, aposta em preços competitivos, diversidade de produtos e no fortalecimento da sua presença online para manter relevância frente aos gigantes digitais.
7. Americanas (Americanas.com, Submarino e Shoptime)
Apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos, a Americanas segue entre os grandes marketplaces do Brasil. Movimenta aproximadamente R$ 10 bilhões anuais em seu marketplace e reúne Americanas.com, Submarino e Shoptime, oferecendo milhões de produtos e milhares de vendedores parceiros. Mantém presença sólida em datas sazonais e campanhas promocionais, como Black Friday e Dia do Consumidor.
8. Outros marketplaces em crescimento
Além dos gigantes, alguns players vêm ganhando relevância e conquistando espaço no mercado:
- Shein: gigante da moda online, com mais de 80 milhões de acessos mensais no Brasil.
- Elo7: especializado em produtos artesanais e personalizados, com cerca de 10 milhões de visitas mensais.
- Samsung: se destaca entre as marcas próprias que também operam como e-commerce de alto tráfego.
- iFood: embora focado em delivery, é considerado marketplace pela intermediação entre restaurantes e consumidores, com mais de 60 milhões de acessos mensais.
- Temu: recém-chegado ao Brasil, já alcança mais de 140 milhões de visitas, tornando-se um concorrente a ser observado.
Com consumidores cada vez mais exigentes e conectados, o futuro do varejo digital brasileiro passa diretamente pelos marketplaces — que não só oferecem variedade e conveniência, mas também investem em tecnologia, logística e segurança para sustentar seu crescimento.