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Tecnologia na saúde e o papel da Nova Medtec no avanço de soluções médicas

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Tecnologia na saúde

A transformação digital que vem mudando indústrias como varejo e educação também está remodelando a medicina. A tecnologia na saúde tornou-se uma das principais apostas para ampliar a eficiência de hospitais e clínicas, reduzir custos e melhorar a experiência do paciente. Segundo a Deloitte, mais de 70% dos executivos do setor de saúde no mundo já colocam a produtividade e a eficiência operacional como prioridade, sinalizando que inovação é hoje questão de sobrevivência para o setor.

Diante deste cenário, a Nova Medtec, parte do Grupo Palmipé, vem ganhando notoriedade. Com mais de 50 lojas físicas e presença digital, a rede se consolidou como a maior varejista médico-hospitalar da América Latina, oferecendo 7 mil produtos de mais de 250 marcas especializadas. E o motivo disso? Seu papel vai além de fornecer insumos: ela atua como elo entre fabricantes de tecnologia e clínicas ou hospitais que buscam atualização rápida e confiável.

Leia também: Franquias de saúde: conheça boas opções para investir

Falar em tecnologia na saúde é falar de ferramentas que transformam a rotina de médicos e pacientes. Isso envolve desde softwares de prontuário eletrônico, capazes de reduzir erros em diagnósticos, até dispositivos conectados, como wearables e monitores em tempo real, que permitem acompanhar a evolução de pacientes fora do ambiente hospitalar.

O avanço também inclui inteligência artificial aplicada a exames de imagem, robótica cirúrgica, telemedicina e até edge computing, que processa dados de forma instantânea dentro dos hospitais, melhorando a tomada de decisão em tempo real.

Essas inovações não são mais ficção científica. Segundo estudo publicado pela HIMSS, o mercado global de tecnologia em saúde deve crescer 15% este ano, movimento impulsionado pelo envelhecimento da população, pela necessidade de reduzir custos e pelo aumento das expectativas dos pacientes por serviços digitais.

Por que a tecnologia na saúde se tornou indispensável

A pandemia acelerou o processo, mas a mudança já era inevitável. No Brasil, o Censo Fitness 2022 mostrou que 70,9% dos novos alunos de academias procuram saúde e bem-estar, não apenas estética. A mesma lógica se aplica à medicina: o paciente moderno não busca só tratamento, mas conveniência, prevenção e acompanhamento contínuo.

A adoção de tecnologia, nesse sentido, traz vantagens estratégicas para hospitais e clínicas:

  • Eficiência operacional: automatização de processos administrativos reduz filas e libera profissionais para o atendimento clínico.
  • Segurança: sistemas de apoio à decisão reduzem erros médicos e duplicidade de exames.
  • Acesso: a telemedicina democratiza consultas em regiões antes desassistidas. O mercado global da modalidade deve ultrapassar US$ 240 bilhões até 2032, segundo projeção da Global Market Insights.
  • Experiência do paciente: com aplicativos, monitoramento remoto e relatórios digitais, o cuidado se estende para além do consultório.

No Brasil, esse movimento encontra um terreno fértil. O país concentra 64,8% das healthtechs da América Latina, de acordo com o portal Medicina SA, mostrando que a inovação em saúde digital já é parte da agenda nacional.

O papel estratégico da Nova Medtec no varejo médico

Se a tecnologia está disponível, é preciso fazê-la chegar de forma eficiente a quem mais precisa: clínicas, hospitais e até pacientes em tratamento domiciliar. É nesse ponto que o varejo especializado ganha relevância, e a Nova Medtec tem se consolidado como o maior hub de distribuição de produtos médico-hospitalares da região.

Com mais de 50 unidades espalhadas por São Paulo, litoral e interior, além da operação online, a rede garante acesso rápido a equipamentos de ponta. Essa logística é essencial em um setor onde atrasos na entrega podem comprometer vidas.

Além disso, a Nova Medtec aposta em franquias como modelo de expansão, democratizando o acesso a tecnologias médicas em cidades menores. O investidor, ao se tornar franqueado, conecta-se a um ecossistema que une escala, curadoria de marcas e suporte técnico. Essa estratégia transforma a rede em vetor de inovação, aproximando a tecnologia de quem está na ponta do atendimento.

Áreas em que a tecnologia na saúde já faz diferença

A aplicação prática da tecnologia já é visível em diversas frentes:

  • Telemedicina: permite consultas remotas e acompanhamento de pacientes em localidades distantes. Durante a pandemia, o Brasil registrou aumento exponencial no uso desse serviço, tendência que segue em expansão.
  • Inteligência artificial: sistemas de IA auxiliam radiologistas a identificar padrões em exames de imagem com mais rapidez e precisão.
  • Internet das Coisas Médica (IoMT): sensores conectados monitoram pacientes em tempo real, emitindo alertas para equipes médicas quando há alteração nos sinais vitais.
  • Gestão hospitalar digital: softwares integram informações de leitos, prontuários e estoques, reduzindo desperdícios e aumentando eficiência.
  • Robótica cirúrgica: ainda restrita a grandes hospitais, a robótica já prova ser capaz de reduzir tempo de recuperação e aumentar precisão em procedimentos delicados.

A Nova Medtec atua como ponte entre fabricantes dessas soluções e instituições de saúde, facilitando a aquisição, o treinamento e a manutenção dos equipamentos e insumos. Para clínicas de médio porte, essa intermediação é fundamental, já que muitas vezes não têm acesso direto aos grandes fornecedores.

Impactos econômicos e sociais da tecnologia na saúde

Os efeitos da adoção tecnológica vão além da eficiência clínica. O setor de saúde é um dos que mais movimenta a economia brasileira. Segundo levantamento da Saúde Digital News, o mercado global de tecnologia em saúde deve ultrapassar os US$ 600 bilhões até 2034, e na América Latina as receitas das healthtechs cresceram 37,6% apenas entre 2023 e 2024, chegando a US$ 253,7 bilhões.

Apesar dos avanços, o caminho ainda exige superação de obstáculos. Hospitais e clínicas precisam lidar com:

  • Integração de sistemas legados, que muitas vezes não conversam com novas plataformas digitais.
  • Segurança da informação, já que a LGPD exige proteção rigorosa dos dados dos pacientes.
  • Custos iniciais elevados, que demandam análise de retorno sobre investimento (ROI).
  • Capacitação de profissionais, pois a resistência cultural à mudança ainda é um entrave.

Perspectivas para 2025 e além

O futuro da saúde é digital, e os números reforçam essa direção. O Brasil já contabiliza mais de 573 mil médicos ativos em 2025, segundo o portal QI Mercado, o que aumenta a pressão sobre hospitais e clínicas para oferecer diferenciais competitivos.

A tendência é de maior integração entre inteligência artificial, big data, wearables e telemedicina, com foco em medicina preditiva e personalizada.

O impacto da tecnologia na saúde é claro: mais acesso, mais qualidade de vida e um sistema de saúde mais preparado para os desafios do futuro.

Imagem: Envato

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