Economia

Varejo farmacêutico tem crescimento de 13% no primeiro semestre

Medicamentos genéricos e higiene pessoal puxam a fila do bom faturamento das grandes redes

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Mãe e filha fazendo compras em drogaria; varejo farmacêutico consegue bons resultados no primeiro semestre; ibevar-fia

Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) revela que o varejo farmacêutico nacional faturou R$ 43,4 bilhões no primeiro semestre de 2023. O crescimento é de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com a pesquisa, o crescimento das vendas das lojas de farmácias no período de janeiro a julho foi impulsionado por dois segmentos: os medicamentos genéricos — que tiveram um aumento de 18% — e a parte de HPC (higiene pessoal, perfumaria e cosméticos), que experimentou um crescimento de 16,8%.

A Abrafarma enxerga os bons resultados do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos como a consolidação das farmácias para além dos medicamentos, se transformando em canais de conveniência capazes de resolver a jornada de compra dos consumidores em um só espaço. 

No entanto, os medicamentos não devem ser deixados de lado na equação, afinal, mesmo tendo um crescimento menor que os setores citados anteriormente (11,3%), ainda são responsáveis por 69% do faturamento do varejo farmacêutico.

O levantamento realizado pela Abrafarma também mostra um crescimento das contratações e do e-commerce. O varejo farmacêutico experimentou resultados satisfatórios também no digital, com R$ 2,3 bilhões de faturamento e 184 mil funcionários contratados nas grandes redes de farmácias.

A expectativa da Abrafarma é que os recrutamentos de profissionais de farmácia e de equipes de apoio cresçam no futuro próximo, principalmente após a resolução da Anvisa que permite a realização de testes rápidos em drogarias. 

A associação interpreta também que, mesmo com os males dos juros e da inflação, o consumidor brasileiro não deixou de frequentar as farmácias e buscar tratamentos medicamentosos, o que explicaria os mais de 561 milhões de atendimentos contabilizados no primeiro semestre deste ano (31 milhões a mais do que nesse período do ano passado). Além disso, a expectativa da entidade é que o crescimento do ano inteiro seja de R$ 90 bilhões.

Mãe e filha fazendo compras em drogaria; varejo farmacêutico consegue bons resultados no primeiro semestre

Imagem: Envato

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