Economia

Desocupação cai em oito unidades da federação no segundo trimestre

Apenas oito estados acompanharam a tendência nacional de aumento de empregabilidade no país

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Quatro pessoas, três mulheres e um homem, aguardam entrevista de emprego em cadeiras bege.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, oito estados brasileiros acompanharam a tendência do país de queda da taxa de desocupação no segundo trimestre. Segundo dados da pesquisa, a queda foi de 8,0%, e quatro das cinco regiões do Brasil, com exceção do Sul, acompanharam o índice.

Os oito estados que tiveram queda no número de desocupados no segundo trimestre comparado ao primeiro foram Distrito Federal, de 12,0% para 8,7%, Rio Grande do Norte, de 12,1% para 10,2% (os dois maiores), seguidos de São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso. Se compararmos a taxa de desocupação atual com o mesmo período do ano anterior, 17 estados mostraram melhora. Entre eles, as maiores variações foram em Rondônia, Distrito Federal, Acre, Sergipe e Bahia.

Quatro pessoas, três mulheres e um homem, aguardam entrevista de emprego em cadeiras bege.

Apesar de a taxa de desocupação ter diminuído em todo o país, a região nordeste é a que possui o maior índice, com 11,3%, e todos os estados nordestinos têm taxas maiores que a média nacional. O estado com maior desocupação é Pernambuco, com 14,2%, seguido de Bahia 13,4%. Por outro lado, as menores taxas de desocupação estão em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

A pesquisa ainda mostra a diferença entre taxa de desocupação entre homens e mulheres. Para os homens, essa taxa fica em cerca de 6,9%, e para as mulheres, 9,6%. Esse índice ficou menor nesse trimestre, porque as mulheres arrumaram muito mais empregos que os homens: enquanto eles tiveram uma queda de desocupação de -0,3%, elas tiveram de 1,3%. Com isso, o nível de ocupação das mulheres chegou a 47,1%, enquanto o dos homens foi de 66,8%.

Atualmente, são 2 milhões de pessoas que buscam trabalho há mais de 2 anos, com uma queda de 31,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Imagem: Envato

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