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Economia

Em setembro, IBGE prevê safra recorde, podendo afetar preços no varejo alimentício

A previsão é de alta de 20,9% em relação ao mesmo período do ano passado; arroz, milho e soja são principais produtos da supersafra

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Vista aérea do campo de colheita de safra com trator movendo fardos de feno

De acordo com o IBGE, a estimativa de setembro para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas é de 318,1 milhões de toneladas, com altas de 20,9% em relação ao ano passado (263,2 milhões de toneladas) e de 1,5% (ou mais 4,8 milhões de toneladas) frente à estimativa de agosto. A área a ser colhida é de 77,8 milhões de hectares, alta na safra de 6,3% (mais 4,6 milhões de hectares) no ano e de 0,4% frente a agosto (mais 338.967 hectares).

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,1% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida. Frente a 2022, houve altas de 26,5% para a soja, de 12,3% para o algodão herbáceo (em caroço), de 43,3% para o sorgo, de 19,6% para o milho, com aumentos de 10,1% no milho na 1ª safra e de 22,4% na 2ª safra, e de 4,8% para o trigo. A produção do arroz em casca recuou 5,1%.

Houve aumentos de 4,1% na safra do milho (declínio de 0,3% no milho 1ª safra e crescimento de 6,9% no milho 2ª safra), de 6,2% na do algodão herbáceo e de 23,7% na safra do sorgo.

A estimativa de produção de setembro para a soja foi de 151,2 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 131,7 milhões de toneladas (28,0 milhões de toneladas na 1ª safra e 103,8 milhões de toneladas na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,1 milhões de toneladas; a do trigo em 10,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço), em 7,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,1 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as cinco Grandes Regiões: Centro-Oeste (23,2%), Sul (26,3%), Norte (21,4%), Sudeste (9,2%) e Nordeste (7,6%).

Imagem: Envato

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