Economia

Número de pessoas buscando emprego aumenta, mas carteira assinada bate recorde

De acordo com IBGE, é comum nesta data pessoas desocupadas voltarem a procurar emprego; houve o maior número de CLT da série histórica

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Carteiras de trabalho empilhadas em uma mesa, e mão de pessoa segurando caneta assinando

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua no IBGE, no trimestre encerrado em fevereiro, mais pessoas estão buscando emprego no Brasil, CLT aumentou a níveis recorde, mas taxa de desemprego também cresceu.

A taxa de desemprego aumentou 0,3 p.p. no Brasil, chegando a 7,8%. Apesar da alta, em comparação com o mesmo período do ano passado (8,6%), a taxa ainda é menor.

São 8,5 milhões de pessoas buscando emprego no país hoje em dia, alta de 4,1% na comparação com o trimestre anterior (finalizado em novembro). Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, também houve baixa de 7,5%. Esse número de desocupação aumentou principalmente por causa do número de pessoas que começaram a  buscar trabalho, uma vez que a população que está trabalhando se manteve a mesma, de 100,2 milhões de pessoas.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, isso pode ocorrer por causa do “retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”. (Via IBGE)

Já o número de pessoas que trabalham com carteira assinada aumentou no trimestre analisado, compreendendo 37,995 milhões de pessoas. É o maior número de pessoas com emprego CLT desde o início da série histórica, em 2012. O aumento foi de 0,7% em relação ao semestre anterior. Para o IBGE, porém, essa variação não representa uma alta, mas indica estabilidade, e um aumento progressivo ao longo do tempo. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 3,2%, o que representa 1,2 milhão de novas pessoas empregadas.

“Essa estabilidade vem sendo precedida por sucessivos aumentos da população com carteira de trabalho assinada”, disse Beringuy (Via IBGE).

Imagem: Agência Brasil

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