Economia
Média de desemprego em 2024 foi a menor da série histórica
O IBGE divulgou na última sexta-feira, 31, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), revelando que o ano de 2024 teve a menor taxa média de desocupação (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012. O resultado anual foi 1,2 p.p. menor em comparação anual com 2023, quando a média foi de 7,8%. Em números, houve uma média de 7,4 milhões de pessoas desocupadas em 2024. No trimestre encerrado em dezembro, a mesma taxa teve resultado de 6,2%.
Tipos de ocupação
A população ocupada também bateu recorde desde o início da série histórica, chegando a 103,3 milhões na média de 2024; o nível de ocupação do País foi de 58,6%. O número de empregos com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões no ano passado, sem incluir empregados domésticos.
Por outro lado, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também cresceu muito (6%), chegando a 14,2 milhões de pessoas em 2024. Além disso, a quantidade de pessoas que trabalham por conta própria também bateu o recorde histórico, de 26,1 milhões de pessoas, com aumento de 1,9% em comparação ao ano anterior.
O número de empregados domésticos, na contramão dos outros setores, diminuiu 1,5% em 2024, chegando a 6 milhões de pessoas.
“O crescimento da população ocupada nos últimos anos ocorreu principalmente entre os empregados no setor privado. Essa expansão foi registrada por meio do trabalho com e sem carteira de trabalho assinada. Isso ocorreu devido à abrangência setorial do aumento da ocupação, que incluiu atividades como indústria, serviços prestados às empresas, cujo perfil ocupacional está mais associado à formalidade; como também o avanço importante de atividades como construção, transporte e logística que apresentam maior incorporação de trabalhadores informais”, afirmou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Rendimento médio
De acordo com a PNAD, o rendimento real médio do brasileiro em 2024 foi de R$ 3.225, valor 3,7% maior que o registrado em 2023 (o equivalente a R$ 115).
O rendimento médio anual também foi o maior desde o início da série histórica, ultrapassando os R$ 3.120 de 2014.
Imagem: Envato