Franchising
Vendas no varejo crescem 0,8% em março
Em março de 2025, as vendas no varejo cresceram 0,8% em comparação a fevereiro (0,5%), terceira variação positiva consecutiva. A média trimestral, diante do resultado de março, passou a 0,6%. No acumulado do ano, a variação do varejo é de 1,2%, e, nos últimos 12 meses, de 3,1%. Os resultados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE.
Entre as oito atividades pesquisadas, seis cresceram em março deste ano, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (28,2%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%).
“O setor de livros, jornais, revistas e papelaria tem experienciado nos últimos anos um mês de fevereiro com crescimento pronunciado, sobretudo por conta de vendas de livros didáticos. No ano de 2025 esse desempenho positivo não aconteceu em fevereiro para o setor, se deslocando para março, por conta de variações no calendário escolar e variações nos momentos de fechamento de contratos novos”, afirma o gerente da PMC, Cristiano Santos (via IBGE).
Outras atividades varejistas com resultados positivos em março foram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,2%), Tecidos, vestuário e calçados (1,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). Por outro lado, Móveis e eletrodomésticos (-0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-2,1%) recuaram.
“O setor de combustíveis e lubrificantes vinha de dois resultados no campo positivo em janeiro e fevereiro. No mês de março há um rebatimento desse crescimento, que reflete também uma demanda menor por combustíveis naquele mês”, analisa Santos.
Em relação ao varejo ampliado, as duas atividades que fazem parte dele tiveram resultados positivos em março: Material de construção (0,6%) e Veículos e motos, partes e peças (1,7%).
Entre as 27 Unidades Federativas brasileiras, 20 tiveram desempenho positivo nas vendas no varejo em março de 2025. As maiores altas foram na Paraíba (3,0%), Goiás (2,4%), Piauí (2,1%) e Distrito Federal (2,1%). Na contramão, Amazonas (-5,9%), Sergipe (-2,1%) e Rondônia (-1,2%) recuaram.
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