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Como a indústria de tecidos e higiene se adapta às demandas de sustentabilidade

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A indústria de tecidos e higiene está prosperando em meio aos desafios de sustentabilidade, como a intensidade dos recursos e a geração de resíduos, segundo a Euromonitor International.

O mercado de produtos sustentáveis registrou uma taxa de crescimento anual composta de 8% nas vendas em valor de 2020 a 2023, superando seus equivalentes não sustentáveis.

O setor de tecidos de varejo está impulsionando o crescimento da indústria, à medida que a maior fiscalização das ações climáticas corporativas ressalta a necessidade de enfrentar a intensidade dos recursos na produção de tecidos.

As empresas estão cada vez mais destacando seus esforços de abastecimento sustentável por meio de certificações do Forest Stewardship Council (FSC) e utilizando embalagens sustentáveis para apoiar reivindicações populares como “ecologicamente correto” e “biodegradável”. Para os players de tecidos de varejo, incorporar características de sustentabilidade junto com desempenho e qualidade é essencial, pois os consumidores relutam em comprometer esses aspectos. A pesquisa da Euromonitor International “Voice of the Consumer: Sustainability Survey” revelou que 50% dos respondentes globais priorizam “valor pelo dinheiro” ao comprar produtos essenciais para o lar, seguido de perto por “alta qualidade” com 47%.

Dado os altos custos das modificações relacionadas à sustentabilidade, as empresas estão focando em áreas-chave como abastecimento, ingredientes e embalagens. Esses aspectos estão sob intenso olhares tanto de consumidores quanto de órgãos reguladores, tornando essencial para as empresas comunicar seus esforços na redução da pegada de carbono em cada estágio.

Fibras alternativas não derivadas de madeira, como bambu, eucalipto e palha de trigo, surgiram como soluções estratégicas para os desafios impostos pela atual cadeia de suprimentos intensiva em recursos. Sua rápida renovabilidade permite que as empresas aprimorem suas credenciais verdes com reivindicações como “abastecimento sustentável” e “silvicultura responsável”.

Além disso, o uso de embalagens de papel está aumentando, como evidenciado pelo aumento de produtos certificados pelo FSC.

No setor de produtos de higiene de varejo, qualidade, eficácia e desempenho são inegociáveis para os consumidores. Características como conforto, controle de odor e vazamento, maciez na pele e absorção são altamente valorizadas, fazendo com que os consumidores estejam dispostos a investir nesses produtos. No entanto, a sustentabilidade está ganhando espaço devido a pais conscientes e ao interesse por cuidados com a pele.

As marcas de higiene estão agora enfatizando reivindicações como “livre de BPA” e naturais que sugerem proteção e nutrição da pele como parte de sua narrativa de sustentabilidade.

As empresas também estão refinando sua comunicação sobre materiais alternativos obtidos de forma sustentável, como o algodão orgânico, que está se tornando uma característica proeminente no marketing de fraldas para bebês e produtos menstruais.

Além disso, as empresas estão abordando desafios pós-consumo reduzindo o uso de plástico virgem e fazendo a transição para embalagens de papel e materiais reciclados. Iniciativas como programas de reciclagem e upcycling estão se tornando mais comuns.

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Imagem: Envato
Informações: Retail Asia
Tradução livre: Central do Varejo

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