Economia

Conheça os 5 varejistas digitais com maior risco de falência em 2023

A empresa de móveis Wayfair e o marketplace The RealReal são exemplos de varejistas digitais que estão enfrentando dificuldades

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varejistas digitais; recuperações judiciais
Photo: Shutterstock

O varejo online cresceu exponencialmente nos últimos anos, mas isso não significa que todas as empresas do setor tenham garantia de sucesso a longo prazo. A empresa de móveis Wayfair e o marketplace The RealReal são exemplos de varejistas digitais que estão enfrentando dificuldades financeiras, apesar de seu sucesso inicial. Dentre os desafios que ameaçam essas companhias, estão a crescente competição, a mudança nas tendências de consumo e a pressão para reduzir os preços.

O CreditRiskMonitor criou uma lista das redes de varejo digital com maiores chances de falir nos próximos 12 meses, com base em sua saúde financeira de curto e médio prazo. Cinco delas tem pontuação 1 na classificação de risco, o que significa que sua possibilidade de fechar as portas é de 10% a 50%. São elas:

Wayfair

Uma das principais varejistas digitais de móveis e decoração para casa que foi fundada em 2002. A empresa cresceu rapidamente nos últimos anos, alcançando um valor de mercado de mais de US$30 bilhões em 2019. No entanto, tem lutado para se manter rentável, registrando prejuízos anuais nos últimos três anos. A empresa também enfrentou críticas por suas práticas trabalhistas e por sua venda de móveis para campos de detenção de imigrantes nos EUA.

The RealReal – uma das varejistas digitais de roupas e acessórios de segunda mão

Esse marketplace online vende roupas e acessórios de segunda mão de luxo. A empresa foi fundada em 2011 e cresceu rapidamente, alcançando um valor de mercado de US$2,5 bilhões em 2019. No entanto, ela tem enfrentado dificuldades financeiras, registrando prejuízos anuais desde sua abertura de capital, em 2019. A marca vem sofrendo com a concorrência de outras empresas de luxo que estão investindo em suas próprias plataformas de revenda, bem como de outras varejistas digitais.

Groove Collaborative

A empresa sustentável de cuidados pessoais começou vendendo outras marcas em seu site, mas agora sofre para manter o crescimento de suas próprias marcas. Após abrir o capital em meio a uma onda de IPOs de empresas digitais, o varejista tem problemas com a lucratividade. No final do ano fiscal de 2021, o prejuízo operacional cresceu quase 94%, e no final do ano passado a empresa recebeu um aviso de cancelamento de registro da Bolsa de Valores de Nova York, pois a marca não estava mais em conformidade com os critérios de listagem.

Boxed

O varejista online que se concentra na venda de itens de despensa também abriu o capital em 2021, mas enfrentou turbulências financeiras no ano passado. Em outubro, a Boxed recebeu um aviso de cancelamento de registro da Bolsa de Valores de Nova York porque o preço de suas ações havia sido inferior a US$1 em um período de negociação de 30 dias. A empresa ainda lida com a queda na liquidez: em setembro de 2022 seu caixa era de apenas US$32,1 milhões, contra US$ 105 milhões no mesmo período do ano anterior.

Redbubble

Autodenominada como o “maior marketplace global para artistas independentes”, a rede tornou-se popular por vender adesivos e capas de telefone. Mas a saúde financeira da empresa piorou no ano passado. No ano fiscal de 2022, a receita de mercado da Redbubble caiu 13% em relação ao ano anterior. Além disso, a empresa tinha US$74,9 milhões em caixa em setembro, contra os US$89,1 milhões registrados em junho.

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