Comportamento
Cosméticos veganos: como se adaptar a um mercado mais exigente?
De acordo com a Allied Market Research, o setor de cosméticos veganos deve movimentar mundialmente US$ 28,5 bilhões por ano até 2031, com uma taxa de crescimento anual de 5,9% e estima-se que até 2027, o mercado brasileiro de beleza e cuidados pessoais alcance o faturamento de aproximadamente US$ 40 bilhões, conforme projeção da Redirection International. Com isso, o grande desafio para os negócios será lançar produtos responsáveis com o meio-ambiente e a causa ESG, além de inovar e oferecer bons preços, pensando nas exigências do consumidor atual.
“O aumento de opções no mercado e a variação nas preferências de consumo faz com que os clientes comparem preços e promoções. Para contornar isso, descontos não são o suficiente para se destacar, você precisa mostrar os benefícios de adquirir o seu produto e o segredo está na forma como evidencia isso”, pontua Cândido Espinheira, CEO da Yes! Cosmetics, rede de cosméticos veganos.
Para acompanhar esse futuro promissor, as empresas precisam cultivar a fidelidade dos clientes, que será fundamental para o seu crescimento. “Práticas como e-mail marketing, cupons de desconto, política de trocas facilitada e benefícios exclusivos, como acesso antecipado a lançamentos, fortalecem a relação com os clientes. Treine sua equipe para oferecer não apenas vendas, mas uma consultoria personalizada, recomendando os melhores produtos para cada perfil. Essas abordagens aprimoram o relacionamento com o público e impulsionam o crescimento da marca. Na Yes! Cosmetics, mais de 40% dos clientes realizam recompras presencialmente e a taxa do online é superior a 70%”, conta, Espinheira.
O investimento em soluções sustentáveis e eco-friendly, por exemplo, demonstra um compromisso com a responsabilidade ambiental. “O primeiro passo para a fidelização é ganhar a confiança do seu público, começando com a entrega de produtos e serviços de alta qualidade que atendam ou superem suas expectativas. Estude as necessidades e preferências dos consumidores para adaptar-se à eles”, explica o CEO.
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