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Economia

Desemprego no Brasil fica em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro

O resultado continua sendo o melhor desde o trimestre correspondente de 2015; ocupação e rendimento crescem

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Carteiras de trabalho empilhadas em uma mesa, e mão de pessoa segurando caneta assinando

O IBGE divulgou nesta quinta-feira a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revelando que a taxa de desocupação (desemprego) no Brasil ficou em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro deste ano. Esse resultado é menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, 2023, quando estava em 8,4%. Porém, em relação ao trimestre finalizado em outubro, a taxa continuou a mesma.

Para o trimestre, o desemprego continua o menor desde 2015. Em números, a população desocupada é de 8,3 milhões de pessoas, recuando 7,8% (cerca de 703 mil pessoas) nos últimos 12 meses.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “Há uma tendência sazonal. Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024”. (Via IBGE)

Taxa de ocupação

Outro resultado positivo divulgado pela PNAD é que a taxa de ocupação no trimestre encerrado em janeiro aumentou 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior, chegando a 100,6 milhões de pessoas. Já em comparação com o trimestre correspondente do ano anterior, o aumento foi de 2%, com a ocupação de 1,957 milhões de pessoas. O rendimento médio habitual dos trabalhadores no trimestre encerrado em janeiro também aumentou, e passou a ser de R$ 3.078, com alta de 1,6%. 

“Na série histórica da PNAD Contínua, costumamos ter uma estabilidade da população ocupada no trimestre encerrado em janeiro, ou até mesmo uma queda dessa população, fato que não está ocorrendo agora, em 2024. Pelo contrário, vemos uma expansão da ocupação”.

Os grupos de atividades que mais ocuparam pessoas no Brasil e diminuíram o desemprego durante o período observado foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e Outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas). Por outro lado, postos de trabalho foram perdidos na Agropecuária, principalmente nas lavouras de milho, mandioca e café.

“Dentro desses três setores, se sobressaíram o transporte rodoviário de cargas, os serviços de armazenagem e logística, as atividades financeiras e imobiliárias, além dos serviços profissionais, como a locação de mão-de-obra e terceirização”, diz Adriana.

Imagem: Agência Brasil