Operação
Dibpel auxilia varejo a gerir seus resíduos e colocar ESG em prática
Empresa padroniza atendimento e forma rede de parceiros para processar 80 toneladas de resíduos por hora em nível nacional
Você já parou para pensar na quantidade de resíduos gerados todos os dias por um supermercado? Além de ocupar áreas importantes que poderiam ser destinadas a outras finalidades, o lixo pode atrair animais transmissores de doenças e ainda resultar em multas pesadas caso o armazenamento e o descarte não sejam adequados. Por esses motivos, o tema vem ganhando importância crescente e tem aberto espaço para o surgimento de empresas especializadas em auxiliar os varejistas no quesito sustentabilidade, como a Dibpel.
“As grandes redes já têm um pouco mais de conhecimento e contam com profissionais especializados em meio ambiente, mas as pequenas não. Quem recolhe é um carroceiro, mas de uma maneira muito informal e sem rastreabilidade. A empresa não sabe se a pessoa vai descartar mesmo ou colocar fogo. Então nosso papel é gerar essa facilidade e segurança para os supermercados”, explica Junior Vieira, diretor comercial da Dibpel, em conversa exclusiva com a Central do Varejo.
A empresa atua nas diversas etapas ligadas ao manejo de resíduos, partindo do armazenamento adequado na própria sede da empresa. Para isso, disponibiliza caçambas e até mesmo compactadores que ajudam a otimizar o espaço e evitar a proliferação de pragas, doenças e odores no local.
“Analisamos quais resíduos o varejista gera e também o destino que ele quer dar, com qual periodicidade, entre outros fatores. Se for o caso, ajudamos a implantar coleta seletiva no local para gerar o engajamento dos colaboradores. Em resumo, é um trabalho para diminuir o custo com descarte e aumentar a receita do negócio com a reciclagem. E nisso também ajudamos o meio ambiente”, resume.
Boa imagem e mais segurança
Na visão de Vieira, uma das maiores preocupações dos donos de supermercado é cumprir as exigências das leis ambientais. Afinal, caso eles não consigam comprovar o descarte adequado dos resíduos, estão sujeitos a multas pesadas por parte dos órgãos de fiscalização.
“Quando o empresário não consegue demonstrar a forma de descarte, a periodicidade de coleta e o armazenamento correto, ele é penalizado. Garantimos a destinação de todos os tipos de resíduo e temos uma plataforma por meio da qual o cliente consegue rastrear o dia da coleta, quando foi processado e para onde enviamos”, aponta.
Atualmente, a Dibpel conta com uma sede em Guarulhos, na grande São Paulo, com capacidade para processar 35 toneladas por hora de materiais como papel, papelão, plástico, metal, vidro e eletrônicos de negócios em um raio de 200 quilômetros. Para estender seu atendimento a outras regiões, a empresa criou uma rede de parceiros em capitais como Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Recife e Campo Grande.
“Muitos dos nossos clientes de São Paulo com filiais de outros estados queriam o serviço nesses pontos. Então criamos uma metodologia de trabalho e estamos conseguindo dar atendimento em nível nacional. Hoje o que se mais se fala é na questão do ESG. Então comprovar para a sociedade boas práticas relacionadas a resíduos é uma forma do varejista mostrar para o consumidor que ele de fato é sustentável”, encerra.
Imagem: Divulgação