Operação
Forever 21 demitirá quase 700 funcionários e fechará sua sede

A empresa que opera a Forever 21 está demitindo quase 700 funcionários e fechando nove lojas na Califórnia e Pensilvânia, de acordo com uma série de notificações WARN enviadas recentemente às autoridades nos Estados Unidos.
Mais de 350 funcionários trabalham na sede da empresa, que será fechada, conforme indicado em uma carta enviada ao Departamento de Desenvolvimento do Emprego da Califórnia. Os demais funcionários atuam em lojas que serão permanentemente encerradas nas próximas semanas.
Em resposta a perguntas sobre as demissões, um porta-voz da empresa operadora da Forever 21, que licencia a marca nos EUA, afirmou por e-mail que a companhia “continua explorando opções estratégicas enquanto busca reduzir custos operacionais e otimizar sua rede de lojas”.
Reestruturação na Catalyst Brands
O fechamento da sede da Forever 21 acontece logo após uma redução de pessoal na Catalyst Brands, que no mês passado confirmou a demissão de cerca de 250 funcionários.
A Catalyst é uma joint venture formada pelo Sparc Group e J.C. Penney, e atualmente administra operações de varejo de diversas marcas, incluindo J.C. Penney, Aéropostale, Brooks Brothers, Eddie Bauer, Nautica, Lucky Brand e Forever 21. Os direitos de propriedade intelectual dessas marcas pertencem, total ou parcialmente, ao Authentic Brands Group.
Os acionistas da Catalyst incluem os grupos imobiliários especializados em shopping centers Simon Property Group e Brookfield, além da Authentic Brands Group e da Shein.
A Simon Property Group, que formou a Sparc em parceria com a Authentic há cinco anos, já vendeu sua participação na Authentic. Seus investimentos no varejo, incluindo J.C. Penney e Catalyst, vêm registrando quedas constantes.
Futuro incerto para a Forever 21
Em janeiro, quando a Catalyst foi lançada, a empresa vendeu suas operações da Reebok e anunciou que estava avaliando opções estratégicas para a Forever 21.
No entanto, as opções parecem limitadas. Há cinco anos, Simon, Brookfield e Authentic adquiriram a rede de fast fashion após sua falência por US$ 81 milhões. Porém, há cerca de um ano, Jamie Salter, CEO da Authentic, admitiu que a aquisição foi “provavelmente o maior erro que já cometi”.
Imagem: Philip Pessar
Informações: Daphne Howland para Retail Dive
Tradução livre: Central do Varejo