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Comportamento

Geração Alpha se engaja mais com brinquedos educativos

Geração alpha anseia mais por experiência e diversão do que posse; 82% das crianças gostam mais de peças de montar

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Uma pesquisa realizada pela empresa Play a pedido do Grupo Leonora destaca que crianças entre 3 e 12 anos no Brasil estão mais engajadas com brinquedos e atividades educativas. Os dados revelam que 82% dos entrevistados da geração Alpha gostam mais de peças de montar, por exemplo, porque “dá a liberdade de criar coisas”, e 78% das meninas gostam de produzir seus próprios brinquedos com desenhos, pinturas e trabalhos manuais. Inclusive, dois canais no YouTube em torno do universo DIY são vistos com frequência pelos respondentes.

O estudo mostra também que 79% das crianças buscam experiências divertidas em tudo o que fazem e 65% cobram diversão dos produtos e conteúdos que consomem atualmente. Portanto, estão mudando o conceito de apenas “consumir” para “consumir diversão via conteúdo”.

Empatia é ponto-chave

As crianças da geração Alpha também valorizam e se relacionam melhor com marcas que privilegiam a empatia em seus produtos, dado que é algo natural para elas. A pesquisa revela que 76% dos pequenos compartilham lanche da escola, 54% convidam crianças com necessidades especiais para brincar, sem o estímulo dos pais ou professores, e 40% preferirão ir ao trabalho de bicicleta, skate ou caminhando para não poluir o meio ambiente.

Interação e diálogo entre pais e filhos da geração alpha

Por se tratar da primeira geração de filhos únicos, o levantamento da Play Pesquisa aponta que 81% dos pais dizem investir mais nas crianças e, mais do que isso: tanto os responsáveis quanto os pequenos buscam por produtos que deem autonomia e independência para brincarem sozinhos, mas também valorizam quando podem fazer algo juntos. 

Entre os entrevistados, 87% gostam de fazer “coisas” com os pais – 97% preferem passear e 84% fazer compras. Além disso, 64% dos pais brincam mais com os filhos do que seus pais brincavam com eles e 54% são mais empáticos em relação às necessidades das crianças. Diante disso, o estudo destaca que é preciso dar argumento para o target poder dialogar com os responsáveis, criando ainda mais conexão entre eles.

Mercado infantil nacional

De acordo com dados do Sebrae, o mercado infantil de produtos e serviços movimenta em média R$ 50 bilhões ao ano e vem crescendo em torno de 14% anualmente. Segundo a Abrin, comparado ao mercado europeu e americano, o Brasil ainda tem espaço para crescimento, porém, pouco capital disponível para o consumo. Na Europa, o setor atinge 40 brinquedos por criança, no mercado norte-americano, 32, e no Brasil, 11.

“Acreditamos na complementariedade dos mercados de papelaria e brinquedos, já que ambos têm o compromisso do desenvolvimento infantil. Constantemente, crianças estão aprendendo novas coisas, entendendo como é a vida em sociedade e desenvolvendo a própria personalidade e as habilidades. Sendo assim, para adentrar esse universo, nossas apostas abrangem livro e bloco de colorir, kit pintura, quebra-cabeça 3D, carimbo e guache, além de pop it e jogo da memória eletrônicos”, informa Edson Teixeira, Diretor Executivo do Grupo Leonora.

Ainda de acordo com Ana Amélia da Play Pesquisa, o estudo também mostrou que a maior oportunidade para trabalhar itens educativos está entre os 3 e 6 anos, principalmente por ser uma fase de maior desejo pela categoria. “A partir disso, a criança inclui outros produtos na rotina, como games, e até mesmo esportes, ampliando o repertório e fragmentando os interesses. Afinal, é durante a infância que passamos pela maior fase de aprendizado”, conclui.

Imagem: Envato