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Comportamento

Impulso das marcas próprias não mostra sinais de desaceleração

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Mais da metade (55%) dos compradores de alimentos compraram mais produtos de marcas próprias no último ano, em comparação com 28% que fizeram o mesmo com marcas conhecidas, segundo o último relatório Power of Private Brands da FMI — The Food Industry Association.

Enquanto aproximadamente um quarto dos compradores afirmou ter reduzido a compra de marcas conhecidas, apenas 5% disseram ter feito o mesmo com marcas próprias.

As marcas próprias continuam a fornecer resultados de vendas estelares para os supermercados e oportunidades contínuas para fidelizar clientes, mostram os achados do relatório da FMI.

Uma das principais conclusões do relatório é a avaliação da FMI de que a lealdade dos consumidores a essas marcas não está mais ligada apenas ao preço. “Os compradores estão planejando continuar comprando essas marcas mesmo que os preços dos alimentos caiam — uma constatação ainda mais forte em comparação com o ano passado”, destacou o relatório.

Mais da metade (53%) dos consumidores disse que as marcas próprias são muito ou extremamente importantes na determinação de onde comprar — um sentimento que tem aumentado constantemente nos últimos anos, subindo 18 pontos percentuais desde 2016 e 7 pontos percentuais desde 2019, afirmou a FMI.

Para algumas categorias, os consumidores dizem que compram apenas produtos de marcas próprias. Um quarto dos compradores pesquisados pela FMI disse que compra apenas itens de padaria ou laticínios frescos, enquanto 20% disseram o mesmo para medicamentos sem prescrição e itens frescos preparados como refeições, saladas ou sanduíches. A FMI observou que os alimentos frescos representam metade das seis principais categorias onde os clientes dizem comprar apenas marcas próprias.

Os corredores centrais das lojas também desempenham um papel importante nas vendas de marcas próprias. As principais categorias em que os consumidores pesquisados disseram que planejam comprar mais itens de marcas próprias incluem produtos de papel, laticínios, alimentos congelados, pães embalados, salgadinhos e condimentos.

Assim como em 2023, custo e valor foram as principais razões citadas pelos compradores em 2024 para comprar mais marcas próprias, seguidas pela qualidade e sabor. A percepção dos consumidores de que essas marcas oferecem preços mais baixos e melhor valor melhorou, com a primeira vendo um aumento de 3 pontos percentuais e a segunda vendo um aumento de 5 pontos percentuais este ano em relação a 2023.

Mesmo com seu crescimento contínuo, as marcas próprias ainda têm espaço para melhorar. As marcas conhecidas têm uma vantagem quando se trata de fornecer produtos que os consumidores confiam, novidade ou variedade, maior qualidade e informações sobre a origem do produto, descobriu o relatório. Os consumidores pesquisados também disseram à FMI que acham que elas podem melhorar na oferta de descontos.

Investir mais nesse tema pode ajudar os supermercados a competir contra os grandes varejistas. Os dois canais têm participação semelhante em unidades e dólares gastos em marcas próprias no ano encerrado em 24 de março, de acordo com dados citados da Circana.

O relatório da FMI é baseado em uma pesquisa com 1.539 compradores de alimentos nos EUA, realizada entre 7 e 15 de março, bem como em dados da Circana.

Leia também: Como os profissionais de marketing podem impulsionar o crescimento da marca

Imagem: Envato
Informações: Catherine Douglas Moran para Retail Dive
Tradução: Central do Varejo