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Maior Pix já feito ultrapassa R$ 1 bi; BC divulga relatório

Em documento, entidade revela futuros planos para a plataforma

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Homem acompanhando investimentos; maior pix já feito ultrapassa bilhão

Em relatório de gestão divulgado pelo Banco Central na última segunda (4), foi divulgada a maior transferência registrada através do Pix. Em dezembro de 2022, foi feita uma transação astronômica de R$ 1,2 bilhão.

Mas essa não é a única informação trazida pelo relatório do BC. O documento também trouxe análises sobre os primeiros anos da ferramenta brasileira de pagamentos instantâneos, com dados coletados desde o início do funcionamento do Pix (novembro de 2020) até 2022, além de previsões de novas maneiras de utilização da plataforma.

A transação de R$ 1,2 bilhão não teve outros detalhes divulgados, apenas a data e o valor. Entre os dados divulgados pelo relatório do Banco Central sobre o Pix, estão informações como valores médios das transferências entre pessoas físicas, quantas chaves já foram registradas, entre outras informações.

De acordo com o Banco Central, foram transferidos R$ 1,2 trilhão através do Pix em 2022. Esse volume de recursos é o maior desde a implantação da plataforma, 67% maior que o valor transacionado em 2021 (R$ 718 bilhões). 

A autarquia divulgou outros dados sobre o Pix. 61% das transações feitas de 2020 a 2022 foram inferiores a R$ 100. Se forem considerados apenas os pagadores que são pessoas físicas, pouco mais de 93% das operações feitas são abaixo de R$ 200. Entre pessoas jurídicas privadas, no entanto, foram feitas 18,6% de transferências com valor a partir de R$ 2 mil.

Até dezembro de 2022, foram registradas 551 milhões de chaves Pix. Desse número, 77% são da população adulta brasileira e 67% de empresas com relacionamento vigente no Sistema Financeiro Nacional. No total, 133 milhões de pessoas e 11,3 milhões de empresas usam o Pix, com mais de 71,5 milhões de usuários sendo incluídos (pessoas que não faziam transferências bancárias antes da chegada da plataforma).

De acordo com o relatório do Banco Central, o Pix teve uma rápida aceitação pela população brasileira. “Tanto a quantidade de transações quanto o volume financeiro cresceram progressivamente desde seu lançamento”, afirmou a autarquia.

O Banco Central também afirmou que o Pix poderá ser utilizado de novas maneiras, como no pagamento de tarifas do transporte coletivo, compras parceladas, pedágios, estacionamentos e até transferências internacionais. “Muitos negócios que hoje não são realizados pela falta de ‘conectividade’ poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo”, diz o relatório.

Como os dados divulgados pelo relatório foram coletados pelo Banco Central até dezembro de 2022, ainda não há informações sobre o desempenho do Pix em 2023.

Homem acompanhando investimentos; maior pix já feito ultrapassa bilhão

Imagem: Envato

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