Maria Gasolina expande operações e tem planos ambiciosos

A rede Maria Gasolina, conhecida por seus minimercados autônomos, tem se destacado entre empreendedores em busca de microfranquias. O crescimento da marca nos primeiros nove meses deste ano é notável, com um salto de 50 unidades franqueadas para mais de 130, ultrapassando as fronteiras do estado de São Paulo.

O êxito da Maria Gasolina é embasado em razões sólidas: baixo investimento inicial, começando a partir de R$ 40 mil, uma lucratividade atrativa de 20% a 25%, operação de autosserviço dispensando a necessidade de funcionários, flexibilidade que permite que os franqueados mantenham outras atividades profissionais, parcerias com marcas renomadas como Nescafé e um extenso catálogo de mais de 1.200 produtos em cada loja, proporcionando uma experiência completa para os clientes.

O conceito da loja Maria Gasolina

A Maria Gasolina oferece uma proposta de negócios diferenciada. Ao contrário dos típicos espaços de vendas desinteressantes encontrados em condomínios, a Maria Gasolina chama a atenção com suas mais de 130 franquias distribuídas em condomínios e empresas.

Os estabelecimentos Maria Gasolina contam com uma ampla variedade de produtos, aproximadamente 1.200 itens, disponíveis para personalização de acordo com a demanda e o tamanho da loja, todos dispostos em um layout atrativo.

As vendas são conduzidas através do autoatendimento, com um sistema automatizado, respaldado pela inteligência artificial, que gerencia desde o controle de estoque até a verificação da validade dos produtos, proporcionando aos clientes uma experiência de compra fácil e conveniente. De acordo com Dejair Benetti, fundador da marca, “o processo é muito simples, e os clientes se sentem à vontade para comprar, pagar e utilizar o espaço como uma extensão de seu condomínio”.

Contudo, a Maria Gasolina vai além de ser apenas um minimercado. Oferecendo serviços como áreas de convivência, Wi-Fi, ar-condicionado, micro-ondas e forno elétrico aos clientes, esses locais tornaram-se pontos de encontro para moradores em condomínios residenciais ou colaboradores em condomínios empresariais. Benetti explica: “Nossa intenção é criar um espaço agradável para os condôminos, que possam desfrutar dele e não pensar nele apenas quando precisam de algo emergencial.”

A expansão da Maria Gasolina começou durante a pandemia, quando as pessoas começaram a trabalhar em casa e procuraram um local diferente para realizar suas atividades, reuniões, lanches e momentos de relaxamento. “Nossas lojas foram projetadas para serem centros de convivência e essa função foi ampliada durante a pandemia. Agora que a interação social está voltando ao normal, nossos franqueados estão organizando eventos que têm sido um sucesso!”, comemora o fundador.

O segmento de minimercados autônomos

A Maria Gasolina está inserida em um segmento em ascensão: o de minimercados autônomos, que têm potencial para atender mais de 22 milhões de residências no Brasil, incluindo condomínios residenciais e empresariais.

Ainda que as estatísticas do setor sejam incertas, as empresas que oferecem franquias acreditam que existam aproximadamente 421 mil pontos em condomínios residenciais e empresariais que poderiam se beneficiar desse tipo de empreendimento, como a Maria Gasolina. André Silva, diretor de Expansão da marca, destaca que “ser um franqueado de um minimercado autônomo gourmet não requer alto investimento nem dedicação exclusiva”.

A Maria Gasolina oferece dois modelos de franquia que demonstram ser negócios promissores:

Maria Gasolina Quiosque

Destinada a condomínios com menos de 150 moradias ou empresas com menos de 200 colaboradores, esse modelo permite que o franqueado crie sua loja rapidamente, com um kit fornecido pela franquia. A taxa de franquia é de R$ 12 mil, mas pode ser reduzida com a compra de múltiplas franquias.

Maria Gasolina Express

Direcionada a condomínios maiores ou empresas com mais de 200 colaboradores, essa modalidade permite a instalação da loja em áreas edificadas ou em containers climatizados construídos no local. As taxas de franquia variam de R$ 12 mil a R$ 48 mil, dependendo de diversos fatores.

A operação da franquia Maria Gasolina

A franqueadora Maria Gasolina oferece um sólido suporte aos franqueados, incluindo a captação de condomínios e empresas com interesse em hospedar uma loja de conveniência. Rodrigo Benetti, sócio-fundador da marca, responsável pelo relacionamento com os franqueados, destaca que “nós avaliamos empreendimentos sugeridos pelos franqueados, desde que sejam viáveis. Além disso, oferecemos captação de oportunidades em paralelo, pois temos grande expertise nessa área”.

Uma equipe da franqueadora também negocia com os condomínios a entrada da marca, havendo casos em que a franquia paga uma porcentagem do faturamento da loja como parte do acordo.

Após a seleção do ponto de venda, o franqueado recebe total suporte para montar a loja, com um catálogo de aproximadamente 1.200 produtos, adaptados às necessidades locais. Antonio Barbosa, sócio-fundador da marca, responsável pela área comercial, enfatiza que “a ideia é proporcionar uma loja completa, com estoque constante e produtos que a tornem única”.

Após a inauguração, o franqueado assume a gestão da loja, que é simplificada graças a um software próprio. O franqueado pode visualizar o estoque, analisar vendas e identificar os produtos mais populares, além de outras métricas para otimizar a operação.

Uma característica notável da Maria Gasolina é que a operação não requer funcionários em tempo integral, o que atrai empreendedores que desejam manter outras atividades profissionais. A rentabilidade do negócio é elevada, variando entre 20% e 25%, incentivando alguns franqueados a investirem em múltiplas unidades.

A história da franquia Maria Gasolina

A história da Maria Gasolina remonta a 30 anos atrás, quando Dejair Benetti iniciou sua atuação no comércio, especificamente no setor de postos de gasolina e lojas de conveniência. Em 2005, ele fundou a marca Maria Gasolina, uma rede de lojas de conveniência que teve origem em postos de gasolina.

Seu filho, Rodrigo Benetti, economista com experiência em multinacionais, se juntou ao projeto em um momento de crescimento da Maria Gasolina. “A Maria Gasolina estava crescendo, então convidei Rodrigo para participar. Ele trouxe todo o conhecimento adquirido tanto no mercado corporativo quanto em sua formação acadêmica para profissionalizar ainda mais nossa operação”, recorda Dejair.

Em 2019, surgiu a ideia de expandir a marca para condomínios, e Antônio Barbosa, com vasta experiência empresarial, uniu-se à equipe. Ele já havia implementado com sucesso uma loja de conveniência independente em um condomínio, desenvolvendo a tecnologia necessária para a operação.

Com essa equipe consolidada, a expansão tornou-se uma realidade. A primeira franquia de condomínio foi inaugurada em Campinas, em 2019. André Silva, um especialista em franchising, foi contratado para liderar a expansão da marca. “Temos todos os departamentos necessários para dar suporte à rede e garantir um crescimento sólido. É por isso que nossas unidades franqueadas são altamente lucrativas, e nosso plano de expansão inclui todos os estados brasileiros”, ressalta.

A Maria Gasolina traçou planos ambiciosos para os próximos cinco anos, com a intenção de investir em 157 municípios relevantes para sua expansão. Em 2023, a meta é inaugurar 120 lojas em funcionamento, e os planos de expansão a longo prazo contemplam a abertura de mais 500 unidades franqueadas.

Imagem: Divulgação/Assessoria