Economia

Mastercard relança no Brasil plataforma de monitoramento de gastos no varejo

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A Mastercard lançou uma nova versão do SpendingPulse no Brasil. A plataforma fornece estimativas e insights sobre as vendas no varejo em níveis nacional, regional e local. Utilizando dados agregados e anônimos da Mastercard, além de modelos que abrangem todos os tipos de pagamento, o sistema visa apoiar empresas na análise de desempenho com base em indicadores macroeconômicos.

No relançamento, o SpendingPulse passou a incluir detalhamentos por regiões e mais de 50 mesorregiões nos estados do Sul e Sudeste. A plataforma está disponível em 19 países e oferece dados diários sobre o comportamento de consumo em diversos setores do varejo e serviços, incluindo supermercados, eletrônicos, vestuário, restaurantes e hospedagem.

Em 2024, o SpendingPulse capturou em média 1,2 bilhão de transações por mês, representando 3,4 trilhões de reais em vendas no varejo. Os clientes que utilizam o serviço têm acesso a uma plataforma interativa com indicadores-chave e relatórios mensais detalhados. As informações disponibilizadas buscam apoiar decisões de empresas, analistas e formuladores de políticas públicas.

“O SpendingPulse oferece aos clientes uma melhor compreensão dos hábitos de compra dos consumidores brasileiros em gastos essenciais e não essenciais, permitindo que os clientes alinhem suas estratégias operacionais com as mudanças identificadas”, afirma Gustavo Arruda, economista-chefe para a América Latina e o Caribe do Mastercard Economics Institute (MEI).

Plataforma mostrou aumento nas vendas no varejo em abril

Segundo dados do SpendingPulse, as vendas totais no varejo brasileiro cresceram 10,9% em abril deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Entre os setores com maior crescimento estão hospedagem (21,4%), supermercados (17,2%) e eletrodomésticos (16,7%). O desempenho positivo foi influenciado, em parte, pelo feriado da Páscoa.

Gustavo Arruda destacou que o desempenho dos estados de Santa Catarina (21,1%) e Rio Grande do Sul (17,9%) teve peso relevante no resultado geral. “Na divisão setorial, o setor de alimentos apresentou um resultado expressivo em toda a linha”, disse.

O segmento de alimentos registrou variações regionais nos resultados. Santa Catarina (26,6%), Espírito Santo (23,0%) e Rio Grande do Sul (19,7%) lideraram o crescimento. Por outro lado, Brasília (13,3%), Pernambuco (13,0%) e Maranhão (13,0%) apresentaram desempenhos mais moderados.

Os resultados também refletem diferenças nos preços regionais. De acordo com dados do IBGE citados por Arruda, a inflação geral no varejo está em 6,2% ao ano, enquanto os preços dos supermercados registraram alta de 6,5% no mesmo período.

Imagem: Freepik

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