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Economia

O que é o comércio varejista?

Descubra mais sobre varejo, seus tipos e dicas para negócio decolar no setor

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Máquina de pesar alimentos com frutas e legumes ao fundo; varejista

Diversos empreendedores, buscando investir em novos negócios, optam pelo setor de comércio varejista. Esse tipo de escolha traz desafios. Assim como em outras profissões, o varejo demanda comprometimento e esforço significativos para alcançar estabilidade e crescimento no mercado. Manter o foco e estar bem informado é crucial nesse contexto.

Vamos explorar mais a fundo o comércio varejista e descobrir algumas dicas essenciais para se destacar neste segmento. Continue lendo e saiba mais!

O que é varejo?

O varejo, em sua forma mais básica, consiste na venda direta de produtos de uma empresa para seu cliente. As transações no comércio varejista ocorrem em um ponto de contato em específico, podendo ser uma loja física, um site ou até mesmo por catálogo (mediante vendas por representantes).

Como a maioria dos varejistas não fabrica seus próprios produtos, eles tipicamente adquirem itens de atacadistas em grandes quantidades para revendê-los em porções menores.

História do varejo

Antes de 1800, o cenário varejista era predominantemente composto por comerciantes locais que ofereciam serviços completos aos clientes. No entanto, os avanços na fabricação durante a revolução industrial resultaram em uma significativa ampliação da variedade de produtos de qualidade a preços mais acessíveis.

Nesse período, duas opções de varejo predominavam. A primeira consistia na venda direta de itens aos consumidores através de lojas próprias. A segunda opção envolvia a contratação de agentes comissionados. No entanto, a mudança nas demandas dos consumidores e os desafios enfrentados pelo setor impulsionaram uma nova forma de varejo: as lojas de departamentos.

Na década de 50, mais de 4.000 lojas de departamentos estavam em funcionamento nos Estados Unidos, principalmente em áreas suburbanas. Contudo, no período pós-guerra, mais da metade dessas lojas foram fechadas. Gradualmente, esses espaços foram substituídos por lojas de desconto (que oferecem produtos por preços mais baratos, como a famosa “loja de 1,99”) e shopping centers.

A década de 90 trouxe a Internet e, com ela, o varejo passou por uma transformação marcante: as mudanças nos hábitos de consumo e a digitalização dos negócios exigiram das empresas uma adaptação, com atuação tanto em pontos físicos quanto no ambiente online.

Diferenças entre atacado e varejo

A distinção entre comércio varejista e atacadista se manifesta em vários aspectos.

Quantidade de produtos

O varejo limita geralmente a quantidade de produtos que um indivíduo pode adquirir, ao passo que no atacado não há essa restrição. O cliente atacadista pode comprar a quantidade desejada, desde que esteja disponível no estoque.

Tipos de clientes

O varejo concentra-se no consumidor final (CPF), enquanto o atacado atende diversos tipos de clientes, como pessoas físicas ou jurídicas (CNPJ).

Valores praticados

Os valores praticados são diferentes pois o atacado, devido à venda em grande escala, possui uma posição de negociação mais vantajosa, permitindo a prática de preços diferenciados e favorecendo negociações mais flexíveis.

Tipos de comércio varejista

Supermercado

Talvez o comércio varejista mais conhecido. Os supermercados oferecem produtos essenciais de alimentação, limpeza e higiene. Os hipermercados, uma variação desse modelo, ampliam a variedade de produtos oferecidos com categorias como bazar, beleza e importados, enquanto os minimercados apresentam o que há de mais essencial para consumidores que têm mais urgência.

Atacarejo

Esse modelo, bastante popular no Brasil, tem como objetivo unir características do atacado e do varejo, com os produtos disponíveis nos dois formatos dentro de um só estabelecimento. Costumam possuir uma estrutura mais simplificada e oferecer preços mais baixos que supermercados tradicionais.

Loja de conveniência

Estabelecimentos abertos em horários não convencionais, como madrugadas, que oferecem itens básicos de alimentação, lanches rápidos, bebidas e produtos de higiene. Geralmente encontrados em postos de gasolina, farmácias e locais fora dos grandes centros.

Outlet

Lojas que comercializam produtos de grandes marcas, nacionais e internacionais, a preços significativamente inferiores ao mercado. Os produtos geralmente são de coleções passadas, justificando preços mais baixos.

Franquia

O modelo de franquias também é parte integrante do universo varejista, onde o empreendedor assume uma marca já conhecida e conceituada no mercado. Esse aspecto costuma ser um ponto positivo, pois há menos riscos ao investidor, que toma conta de um negócio já pronto. 

Mas a padronização é uma das características mais importantes das franquias e esses processos podem exigir mais custos operacionais e de manutenção, além das taxas cobradas pela franqueadora, que não costumam existir num negócio feito do zero.

Comércio especialista

Engloba lojas que vendem exclusivamente uma marca ou atendem a um segmento muito específico. Essas lojas oferecem produtos únicos, muitas vezes difíceis de encontrar em outros locais, o que justifica seus preços diferenciados.

Como se destacar no comércio varejista?

Invista no digital

Nos últimos anos, a transformação digital e o comportamento do consumidor passou por mudanças significativas e as compras online estão se integrando cada vez mais à rotina. A praticidade de comprar e receber os produtos em casa, aliada à agilidade na comparação de preços, tem impulsionado esse movimento.

Portanto, se ainda não estiver presente na esfera digital, seja por meio das redes sociais ou com uma plataforma própria, é hora de se aprofundar no tema e apostar no mundo virtual.

Conheça o seu público-alvo

Entender profundamente o perfil das pessoas para quem você quer vender faz toda a diferença. Isso permite direcionar sua divulgação de forma mais eficaz, atraindo o público certo para o seu estabelecimento.

Priorize a experiência do cliente

Proporcionar uma excelente experiência ao cliente é crucial. Isso começa com um ambiente de loja limpo e organizado e funcionários educados e prestativos — ou seja, quanto menos mau humor, melhor. Afinal de contas, a jornada do cliente não termina na compra; ela abrange também os métodos de pagamento e o pós-venda.

Crie uma identidade de marca

Por fim, é fundamental que o varejista desenvolva uma identidade de marca. Construir uma marca sólida e marcante ajuda na fixação na mente do consumidor, contribui para a reputação, aprimora a comunicação e possibilita diversas estratégias para fidelizar o seu público.

Máquina de pesar alimentos com frutas e legumes ao fundo; varejista

Imagem: Envato

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