Economia

Páscoa deve aumentar 4,5% nas vendas dos supermercados em 2024

Aproximação da Páscoa faz com que supermercados aumentem as projeções para a Semana Santa; preços dos chocolates aumentaram 3,8% em relação a 2023

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Close em ovos de páscoa Kinder Ovo no supermercado

Brasília – Às vésperas da Páscoa, lojas em Brasília vendem ovos de páscoa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O mercado varejista de alimentos aguarda ansiosamente pela Páscoa deste ano e os números confirmam a empolgação com a data. Segundo dados do IBGE, o crescimento deverá figurar na casa dos 4,5% em comparação ao mesmo período de 2023. Para o instituto, o cenário para as vendas da Páscoa neste ano é positivo, principalmente pela soma de muitos fatores. As políticas públicas de recuperação de crédito da população, por exemplo, como o Desenrola Brasil, poderão dar uma nova perspectiva para o varejo alimentar.

“A injeção de crédito e a melhoria no poder de compra da população são os principais combustíveis para as vendas da Páscoa. Os supermercados estão ansiosos para fechar o período com números positivos. A oferta de diferentes tamanhos e marcas, vai propiciar que os clientes tenham a possibilidade de optar pelos ovos de Páscoa que melhor lhe atendem”, explicou Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ).

Entretanto, apesar de a expectativa pelas vendas estar alta, o preço médio do chocolate, seja os tradicionais ovos de Páscoa, barras ou caixas de bombom, aumentou cerca de 3,8% em relação ao ano de 2023.

O IBGE ainda aponta um fechamento positivo na questão dos empregos. Segundo o levantamento, 2023 foi o ano com a menor taxa de desemprego desde 2014. Para 2024, o varejo espera contratar cerca de 41 mil empregos temporários voltados para a Páscoa, e a expectativa é que 25% dessas vagas se tornem efetivas.

Segundo um levantamento feito pela consultoria de economia, Future Tank, a pedido da ASSERJ, a receita real do setor supermercadista fechou com um acréscimo de 5,4% em 2023, o que se somou a um acumulado de 5,5%.

Para a consultoria, a queda da taxa Selic – a quarta consecutiva -, somada a expectativa de novos cortes para os próximos meses, visam estimular o consumo, o que é tratado como vital para os supermercados do Rio de Janeiro nas vendas da Semana Santa e da Páscoa.

Imagem: Freepik

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