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Economia

Pedidos de recuperação judicial têm alta em março

Em março houve 183 requerimentos; Setor de “Serviços” e Micro e Pequenas empresas lideraram o ranking de pedidos

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Pilha decrescente de moedas, com seta vermelha acompanhando. Conceito de falência, recuperação judicial

De acordo com o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, em março de 2024, foram registrados 183 pedidos de recuperação judicial por empresas brasileiras. Esse foi o maior número de 2024 até agora, que representa um crescimento de 94,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, e de 8,3% em relação a fevereiro deste ano.

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, acredita que a queda nas requisições de RJs deva acontecer a partir do segundo semestre. “O aumento nas solicitações de recuperações judiciais é um reflexo do crescimento das empresas que se viram diante da iminência da insolvência. Primeiro precisamos ter uma redução da inadimplência para depois presenciarmos uma queda no número de pedidos de recuperações judiciais”, explica ele.

Perfil das empresas em recuperação judicial

A análise mostrou, também, que o setor de “Serviços” liderou em pedidos de recuperações judiciais, com 71 demandas, seguido por “Comércio”, com 48 requisições. Em seguida, ficaram “Setor Primário”, que teve 33, e “Indústria”, com 31.

Na visão por portes, as solicitações de recuperação judicial foram lideradas pelas “micro e pequenas” empresas (MPEs), com 136 pedidos. Os negócios de porte médio vieram em seguida (29) e, por último, os “grandes” (18).

Pedidos de falência

Ao contrário dos requerimentos de recuperação judicial, os pedidos de falências apresentaram redução de 45,4% na comparação com o ano passado, com 53 casos registrados em março de 2024. Já a queda em relação a fevereiro foi de 33,8%. As “micro e pequenas” empresas também lideraram em número de requerimentos (33), seguidas pelas pelas “médias” (11) e “grandes” (9).

Imagem: Envato