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Polêmica à vista: vale a pena ir ao BIG SHOW DA NRF?

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Big Show da NRF; pós-NRF

Vale a pena ir ao BIG SHOW DA NRF? Será que não se trata apenas de mais uma oportunidade de fazer turismo corporativo?

Parece óbvia a resposta para todos aqueles que vão ano após ano, mas fato é que há sempre uma incredulidade crescente sobre o “verdadeiro retorno” sobre este investimento de tempo…

… dinheiro e energia para dar conta da agenda frenética destes dias em Nova York.

Claro que tudo são pontos de vista e só posso oferecer o meu, o que não desqualifica nenhum outro e tão pouco me garante algum tipo distinção em relação aos demais ângulos de observação; ainda assim, achei que valia escrever sobre o tema, mesmo correndo o risco de parecer repetitivo.

Vamos lá: estou a caminho da minha oitava cobertura do evento… o que significa vários anos de palestras, stands, visitas técnicas, “wrap ups” e a cada retorno, inúmeros eventos, podcasts, palestras e etc. Inclusive, mediação de debates pré e pós NRF (como sinteticamente, nós brasileiros, chamamos o evento anual BIG SHOW da NRF – National Retail Federation).

De lá para cá, o que pude constatar em termos de conteúdo é que, pra mim, nunca se tratou de um portal de tendências do que vamos ver na evolução do varejo mundial.

Mas, sim, de um ambiente em que os experimentos são apresentados e, com sorte, minimamente escrutinados a depender do mediador ou do palestrante.

Cabe aos presentes o veredito de importância para futuro e um aprofundamento necessário. Ou seja, o protagonismo é importante para quem vai e pensa que será apenas mais um espectador. Fazemos história junto com a NRF!

O evento também é um ambiente em que as mais diversas empresas e soluções tecnológicas são apresentadas, com direito inclusive a “demonstrações rápidas” de suas funcionalidades e diferenciais.

Sempre de forma que, ao final do evento, todos possam, à medida do seu interesse individual, terem “bebido de tudo um pouco”. Trata-se de uma grande degustação, sendo a mais tangível que se pode vivenciar, numa janela tão curta de tempo.

A questão é que a qualidade da imersão e da observação críticas, somado ao repertório que cada um traz na bagagem, que objetivarão a riqueza e utilidade do que se foi observado… Muitos buscam um quinhão de inspiração, outros, uma oportunidade de aquecer suas relações institucionais…

Há aqueles que buscam ainda a chance de confirmarem seus pontos de vista já cristalizados.

Ou seja, o que me parece incrível é isto, cada um leva de volta na bagagem o que foi buscar, se estiver verdadeiramente comprometido com seu objetivo.

O que pra mim sinaliza uma riqueza inestimável na matéria prima dos elementos que compõem esta oportunidade…

Como uma mina de materiais preciosos em que o que tiver energia para escavar encontrará seu intento.

Mas, sem esforço, foco, e empenho, como TUDO na vida, não espere o payback deste investimento ou de nenhum outro.

Por esta razão amo tanto a frase: “o esforço nunca nos trai…”

Boa viagem para quem vai, e bons conteúdos já deglutidos para quem aguardará o que vier na bagagem neural de quem optou por ver in loco e ainda curtir um “turismo corporativo em Nova Iorque”, que certeza é um colateral pra lá de pitoresco.

Boa virada para todos nós!!! Nos vemos na NRF 2024?!


*Fabrizzio Topper, CEO DRIVEN cx, empreendedor, conselheiro, professor, palestrante, articulista, consultor e pai de três meninos incríveis.

Imagem: Reprodução/ Franquias e CIA

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