Prazos de entrega são o ponto de ruptura no comércio internacional?

Os prazos de entrega influenciam fortemente a preferência dos compradores por compras domésticas em detrimento do comércio internacional, de acordo com o relatório Shipping and Returns: Leveraging Logistics to Unlock Global Loyalty, da ESW e Asendia.

A pesquisa, envolvendo 18.000 entrevistados em 18 países, mostrou que cerca de 30% relutam em se envolver em compras no comércio internacional devido a preocupações com a duração do envio, com uma expectativa de receber os pedidos dentro de uma semana.

Os consumidores mais jovens exibiram expectativas mais altas em relação aos prazos de entrega internacionais.

Além disso, cerca de 40% dos entrevistados estão dispostos a esperar de quatro a sete dias para entregas internacionais em troca de frete grátis, com outros 40% dispostos a esperar até duas semanas.

A transparência em relação a encargos de importação, impostos e taxas também é considerada crucial, com 27% afirmando que estariam mais propensos a fazer compras no comércio internacional se esses custos fossem claramente exibidos. “Lidar com devoluções é custoso. Embora haja muitas coisas que você pode fazer para reduzir a taxa de devoluções da sua marca, como melhorar as descrições dos produtos e comunicar claramente custos como impostos e taxas, eliminar todas as devoluções é impossível”, observou o relatório.

“Os clientes que devolvem itens podem ficar insatisfeitos. Mas, se o processo de devoluções da sua marca for uma experiência positiva, você pode realmente construir lealdade”, acrescentou. Metade dos compradores pesquisados está bem com o pagamento de taxas nominais de devolução, mas os compradores da Geração Z são significativamente mais receptivos a essas taxas em comparação com os Baby Boomers.

Entre os países pesquisados, Coreia do Sul, Suíça, Emirados Árabes Unidos e Índia são os mais abertos às taxas de devolução. As taxas de envio de devolução e as taxas de assinatura com vantagens de devolução gratuita também são consideradas aceitáveis pela maioria dos entrevistados.

Os compradores mais jovens eram os menos propensos a aceitar taxas de reposição, mas cerca de três em cada 10 disseram que aceitariam taxas de envio de devolução ou uma taxa de associação.

O relatório recomenda que as marcas sejam transparentes sobre suas políticas de devolução, ofereçam rastreamento de devolução e alinhem as taxas de devolução com as expectativas do mercado.

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Imagem: Envato
Informações: Retail Asia
Tradução: Central do Varejo