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Economia

Prévia da inflação de agosto revela desaceleração para 0,19%

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Roubo pushout; ibge

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), recuou para 0,19% em agosto, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma desaceleração em relação ao índice de julho, que havia sido de 0,38%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,35%, mantendo-se dentro da meta estipulada pelo Banco Central.

O setor de transportes foi o que mais inflou (0,83%), influenciado principalmente pela alta na gasolina (3,33%), combustíveis (3,47%), etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%). Esse resultado teve impacto significativo no índice, já que os transportes têm grande peso na composição do IPCA-15. 

O grupo de alimentos e bebidas foi o único que teve deflação, com queda de 0,27%, impulsionada pelo recuo nos preços dos itens tomate (-26,59%), batata-inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%). Por outro lado, a alimentação fora do domicílio aumentou (0,49%).

Todos os demais grupos pesquisados tiveram alta, com os seguintes números: educação (0,75%), artigos de residência (0,71%), despesas pessoais (0,43%), saúde e cuidados pessoais (0,27%), habitação (0,18%), comunicação (0,09%) e vestuário (0,09%).

A estrategista de Inflação da Warren Investimentos, Andréa Angelo, avalia o resultado: “Os alimentos registraram deflação menor do que a esperada por nós, de 1,30% vs. -1,70% esperada, principalmente pelos produtos in natura (o tomate e a batata). O grupo in natura recuou 6,9% nesta prévia, com os tubérculos registrando queda de 16,4%. No ano, o grupo registra alta em torno de 8% e esperamos que arrefeça e encerre o ano em 6%. Já alimentação no domicílio deve reacelerar e deixar os 4%, terminando 2024 mais próximo de 5,2%”.

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