Economia
Prévia da inflação de maio é 0,36%
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) do IBGE, o mês de maio teve inflação de 0,36%, uma desaceleração em relação a abril de 2025 (0,43%). No acumulado do ano, o IPCA-15 é de 2,80%, e, dos últimos 12 meses, de 5,40%. Os principais responsáveis pela inflação do mês foram as altas da energia elétrica e dos medicamentos.
Entre os nove grupos analisados, sete tiveram aumento em maio, com destaque para Vestuário (0,92%), Saúde e cuidados pessoais (0,91%) e Habitação (0,67%). O maior impacto para o índice do mês veio de Saúde e cuidados pessoais (0,12 p.p.), porém, com pressão dos produtos farmacêuticos (1,93%), ainda reflexo dos reajustes de até 5,09% dos preços desde 31 de março. Já no grupo Habitação, a pressão veio da energia elétrica residencial (1,68%), que teve reajuste de bandeira tarifária de verde para amarela em maio.
O grupo Alimentação e bebidas (0,39%) desacelerou em relação a abril (1,14%), com quedas de preço do tomate (7,28%), do arroz (4,31%) e das frutas (1,64%). Porém, a batata-inglesa (21,75%), a cebola (6,14%) e o café moído (4,82%) continuam encarecendo a cesta básica. A alimentação fora do domicílio também desacelerou em maio (0,63%) em relação a abril (0,77%).
Do lado das quedas, o grupo Transportes (-0,29%) foi o principal destaque, com a diminuição dos preços das passagens aéreas (11,18%). Além disso, tarifas zero nos ônibus de algumas cidades como Belém e Brasília contribuíram para a queda nos Transportes. Também, os Artigos de residência tiveram queda de 0,07%.
Em todas as regiões pesquisadas pelo IPCA-15 houve altas. A maior variação foi registrada em Goiânia, de 0,79%, enquanto Curitiba teve o menor índice (0,18%) do mês de maio.
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