Economia

Setembro fecha com superávit em Balança Comercial Brasileira

O acumulado do ano até agora é o melhor desde o início da série histórica; quedas na importação de combustível e ótima safra de grãos resultaram no saldo positivo

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Notas de cem reais em sequência

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços divulgou ontem, 2, o resultado da Balança Comercial Brasileira – diferença entre importações e exportações – relativo ao mês de setembro. De acordo com os dados, o mês passado fechou com uma vantagem das exportações sobre as importações de US$ 8,904 bilhões.

Esse resultado é o maior para o mês de setembro. Além disso, o acumulado do ano, dos últimos nove meses (US$ 71,309 bilhões), é o maior desde o início da série histórica, em 1989, e representa uma alta de 51,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O superávit registrado em setembro é resultado da diminuição da demanda brasileira por importação de combustível, graças ao aumento da produção de petróleo, e também por uma alta na exportação de grãos, que ocorreu graças a uma super safra de grãos. Também, a diminuição do preço do petróleo internacional favoreceu o cenário.

Em relação às exportações, houve um aumento de 4,4,% na Balança Comercial em relação ao mesmo período do ano passado, com venda de US$ 28,431 bilhões. Já do lado das importações, o Brasil gastou US$ 19,527 bilhões comprando produtos internacionais, o que representou uma baixa de 17,6% em relação a setembro de 2022.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, com aumento de 560,4%, milho não moído, com +16,1% soja, +38,4%, minério de ferro e seus concentrados, +3,6%, minérios de cobre e seus concentrados, +58,5%, óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus, +18,7%, açúcares e melaços, +35,7%, óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, +12,7%, e aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes, +52,6%.

Já o recuo nas importações ocorreu principalmente pela redução na compra dos seguintes produtos: trigo e centeio, não moídos, -26,3%, milho não moído, exceto milho doce, -50,0%, latex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais, -48,4%, carvão, -38,2%, óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus, -31,5%, gás natural, liquefeito ou não, -68,1%, óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, -44,1%, compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas, -48,5%, e adubos ou fertilizantes químicos, -36,3%.

Notas de cem reais em sequência

Imagem: Agência Brasil

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