Economia
Taxa de desocupação no Brasil é a menor desde 2015
Taxa de desocupação diminuiu 3,8% em relação ao trimestre anterior, e 12,1% no ano; enquanto isso, o rendimento cresceu, junto à população com carteira assinada
De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo IBGE, a taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2023 ficou em 7,7%, recuando 0,4 p.p. em relação ao segundo trimestre, e caindo 1,0 p.p. diante do mesmo período de 2022 (8,7%). Essa foi a menor taxa de desocupação desde fevereiro de 2015 (7,5%).
A população desocupada recuou 3,8% no trimestre, com 8,3 milhões de pessoas (menos 331 mil). Anualmente, foram 1,1 milhão de pessoas que saíram da desocupação. Esse também foi o menor contingente desde maio de 2015 (8,3 milhões). O grupo de atividades que mais contratou foi o de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,5%, ou mais 420 mil pessoas).
Em relação ao número de ocupados, o número bateu o record desde o início da série histórica, em 2012, com aumento de 929 mil pessoas ocupadas em relação ao trimestre anterior, o que representa 0,9%. A população ocupada passou a ser 99,8 milhões, batendo também o maior contingente desde 2012. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,1%.
Outra boa notícia é que o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou 1,6% no trimestre, chegando a 37,4 milhões. No ano, o aumento foi de 1,1 milhão, marcando o maior contingente desde janeiro de 2015.
O rendimento real habitual atual é de R$ 2.982, e cresceu 1,7% no trimestre; 4,2% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada, o que equivale a 39 milhões de trabalhadores informais, contra 39,2% no trimestre anterior e 39,4% no mesmo trimestre de 2022.