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Zamp amplia receita no 1º tri com integração de novas marcas

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Fachada do Burger King, controlado pela Zamp no Brasil marketing

A Zamp iniciou 2025 com alta de 13% na Receita Operacional Líquida, totalizando R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre. O resultado reflete a expansão da master franqueada de Burger King e Popeyes no setor de alimentação e reforça sua estratégia de consolidação como maior operadora de restaurantes do país. O desempenho foi impulsionado principalmente pela recuperação das marcas adquiridas recentemente, Starbucks e Subway, e pelo avanço das operações digitais.

As marcas Burger King e Popeyes responderam por 94% da receita do período, enquanto Starbucks e Subway, ainda em processo de integração, contribuíram com os 6% restantes. A Burger King registrou R$ 1,0 bilhão em receita líquida no trimestre, crescimento de 6% sobre o mesmo período de 2024. O indicador de vendas nas mesmas lojas (SSS) teve alta de 4,6%, mesmo considerando a base comparativa elevada. No acumulado de 12 meses, a receita da marca foi de R$4,2 bilhões, alta de 14% frente ao período anterior.

Os canais digitais tiveram participação relevante no desempenho do trimestre. As vendas por delivery, totens e aplicativo representaram 54% da receita total, o equivalente a R$ 626 milhões. Esse volume representa crescimento de 22,8% em comparação com o mesmo trimestre de 2024. O Clube BK, programa de fidelidade da marca, alcançou aproximadamente 20 milhões de usuários no período.

A rede Popeyes apresentou avanço mais acelerado: crescimento de 8,6% em SSS e de 9% na venda líquida, atingindo R$69,7 milhões no trimestre. A receita acumulada dos últimos 12 meses foi de R$ 288 milhões, com crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.

As marcas recém-integradas Starbucks e Subway também apresentaram desempenho positivo. A Starbucks cresceu 16,1% em SSS, enquanto a Subway teve o maior avanço, com crescimento de 20,4% no mesmo indicador. Segundo a companhia, a prioridade é otimizar operações e restabelecer a conexão com os consumidores dessas marcas.

No trimestre, a companhia também enfrentou aumento de custos com matérias-primas, especialmente proteínas, e despesas administrativas decorrentes da preparação da estrutura para suportar o crescimento do portfólio. Houve ainda gastos pontuais com a integração das novas marcas. O EBITDA Ajustado do período foi de R$ 127 milhões, queda de 2,7% frente ao primeiro trimestre de 2024. A margem EBITDA ajustada ficou em 10,9%.

A Zamp encerrou o trimestre com 2.680 unidades em operação no Brasil. A empresa atribui o crescimento nas vendas à expansão do portfólio e ao fortalecimento dos canais digitais, fatores considerados estratégicos para o varejo de alimentação no cenário atual.

Imagem: Divulgação

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