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Franchising

Franchising no segundo semestre tende a se manter crescendo

Para diretora executiva da ABF, inflação ainda é um dos principais desafios do setor, porém, ele deve seguir tendência de crescimento dos últimos oito meses

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Em relatório divulgado na segunda-feira, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) manteve as mesmas projeções de 2023 para o segundo semestre do franchising no Brasil. De acordo com a associação, o franchising no segundo semestre tende a se manter crescendo; o faturamento deve crescer entre 9,5% a 12%; o número de operações, 10%, empregos também tem projeção de alta de 10% e o volume de redes, 4%. No documento, o presidente da ABF, Tom Moreira Leite, afirma: “temos expectativas positivas para o segundo semestre, marcado por datas importantes para o varejo, principalmente a Black Friday, e também feriados com viagens. O começo da queda da taxa de juros e perspectivas macroeconômicas mais positivas podem ajudar também”. 

Em entrevista para a Central do Varejo, a diretora executiva da ABF, Fabiana Estrela, prevê que “O setor de franchising acumula oito trimestres seguidos de crescimento, de forma que entendemos que essa curva irá se manter no segundo semestre, ainda mais que temos dadas fortes para o varejo como o Dia dos Pais, Dia das Crianças e, principalmente, Black Friday e Natal”.

No primeiro semestre de 2023, todos os segmentos do franchising cresceram no Brasil. Entre os segmentos que mais devem se destacar no segundo semestre, segundo a diretora, estão Turismo e Hotelaria, Moda e Saúde, Beleza e Bem-Estar. Porém, ela ainda destaca que “podemos ter boas surpresas também em franquias associadas a serviços e microfranquias de forma geral”.

Para Estrela, ambos os mercados nacional e internacional são positivos para o Brasil neste momento. “O PIB cresceu mais que o esperado e teve início um ciclo de queda de juros. Em relação ao mercado internacional, estamos notando que o movimento de franquias se internacionalizando vem ganhando tração, como forma de acessar novos mercados, ter faturamento em moeda forte e mitigar riscos. De 2021 para 2022, houve um crescimento de quase 20% de marcas internacionalizadas”, explica.

Por outro lado, a inflação é um dos maiores desafios do setor, mesmo que tenha desacelerado. De acordo com o IBGE, o IPCA de julho foi de 0,23%, e as previsões são de que a de agosto chegue a 0,30%. “A pressão contínua e o consumidor ainda está um pouco retraído, o que inviabiliza o simples repasse. Por isso, muitas redes continuam a rever seus custos, buscam mais eficiência e a investir em tecnologia. Esse cenário incentiva também a busca por modelos alternativas de atuação (delivery, dark kitchen, móvel), com destaque para formatos de loja ou unidades mais enxutas, com menor área e estoque, o que ajuda a equilibrar as contas”, afirma Estrela.

Bloquinhos de madeira com desenhos iguais de empresa estão conectados por fio branco, em fundo cinza

Imagem: Envato

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